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Cronicas-->ABRE-TE, SÉSAMO! ÉPHETA! -- 11/07/2005 - 14:55 (JOÃO BOSCO LOMONACO MENDES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Ali Babá. Quarenta Ladrões. Lembram da história que tanto aguça nossa imaginação de criança?

Pois é. Será que a estorinha se está a repetir?

Não importa. Está na boca do mundo. Nas manchetes dos jornais. No noticiário falado. E no televisivo. Aos montes. Enchendo filó do sacóforo...

Mas não é do que fez Ali Babá e seus quarenta de que vou falar. Afinal, já basta.

É do modo como ele - Ali Babá - conservava o conteúdo de sua gruta encantada.

Com certeza, não era coisa de pouco valor. Tanto que o brilho de suas preciosidades ainda encandeia nossa vista. Quando ele dizia as palavras mágicas - Abre-te, sésamo! E a pedra que fechava a gruta se erguia no espaço. E tudo, lá dentro, era claro. Pelo brilho de pedras. E de metais preciosos que nela se acumulavam.

Nada daquilo teria valor, se não se abrisse ao conhecimento externo. Nem que fosse só da imaginação do historiador e do leitor/ouvinte de sua estória. Como no caso de nossa História atual...

Imaginávamos com que cuidado e carinho cuidava ele e seu bando daquelas preciosidades. Limpando com frequência os metais preciosos. Lavando as pedras e enxugando-as carinhosamente... Para mantê-los sempre cintilantes.

Temos, também nós, a nossa gruta encantada. Que não abrimos facilmente à curiosidade exterior. E que deve ser cuidada com carinho e diligência. Como o fazem os ali babás da vida e seus quarenta. A qual deve ser mantida cintilante e perfumada. Sem aquele alérgico cheiro de mofo e de maresia. Que está afetando a política e a máquina governamental nacionais em nossos dias.

De quando em vez, temos que fechá-la para balanço. Limpeza. Expurgo de coisas inúteis. Já desvalorizadas para nossos negócios internos. Que refletem nos externos. E impedem o brilho das nossas riquezas interiores. Para fora. Para encantar o próximo. Iluminando-o mais com um pouco de nós mesmos. Afinal, somos seres gregários e sociais.

Depois do expurgo, cuidar, carinhosamente, do que remanesceu. Classificando-o pelo valor real. E promovendo-lhe a manutenção merecida. Aplicando-lhe removedores de manchas e polidores de superfície. Isto também valoriza o tesouro.

Naturalmente você não tem potencialidade real de fazer isto sem ajuda. Terá de procurar pessoa de confiança absoluta para cooperar com você na empreitada. Invulnerável. Altruísta. Compreensiva. Sem invejas. Egoísmo. Aquela pessoa a quem possa confiar seus segredos. E que possa ajudar você a conservá-los. Com o mesmo cuidado que em você existe.

Uma pessoa com quem você possa contar a todo tempo e hora. Capaz de ouvir quando você falar. Capaz de falar para você ouvir. Sem restrições. Desconfianças ou ressentimentos. Correta. Equilibrada. Porque rica em discernimento. Comparsa nas coisas interiores. Capaz de viver o "estou com você e não abro". Que está faltando nos rumos de nossa História. Porque as coisas em que, atualmente, se envolvem nossos homens públicos não podem recomendar o procedimento.

Precisamos, algumas vezes, despejar no ombro amigo nossas preocupações. Dores. Lágrimas. Pressentimentos. Preconceitos. Mágoas. Alegrias. Felicidades.

E que este ombro amigo traga sobre os ombros a felpuda e macia toalha do amor. Compreensão. Paciência. Capacidade de ouvir. Dizer. Sem ofender. Nem magoar. Mas dizer sempre. A verdade. O que deve ser ouvido. E rezar. Ter contato com a Sabedoria Infinita. Com o Santificador. Com a Suprema Misericórdia. A Paternidade Insondável.

O que nos resta é saber usar a palavra mágica: Abre-te, sésamo! E despejar nossa alma no ombro amigo e cooperador desse amigo incondicional.

O Cristo, quando de seu passeio redentor entre os homens, para mostrar e comprovar seu poder messiànico, chegava-se a surdos, cegos e mudos. E, mais de uma vez, cuspindo no chão, fazia lama com a saliva de Filho de Deus e, passando cobre o órgão enfermo, dizia: épheta! Isto é, abre-te! E a pessoa, abrindo também a alma ao Mestre dos mestres, saía curado. De corpo e alma. Porque também se perdoava, ao receber o divino perdão.

Quem sabe não estamos nós a necessitar abrir a gruta interior de nossas almas, para alguém que seja capaz de nos ouvir? Para limpar nosso tesouro. Lustrar nossa riqueza íntima? E distribuir seu brilho com nossos irmãos?

Que sabe também a Nação consagrada à Virgem Aparecida não esteja necessitada de desvendar seus segredos? Abrindo a gruta de seus desmazelos? Para que possamos ajudá-la com nosso amor pátrio de cidadãos que querem a grandeza do País?

Será que estamos entrando na Era do Épheta? Será que a porta da gruta nacional se abriu para limpeza? Será que todos os que votam não estarão sendo chamados para ajudar na limpeza da pátria amada? Onde está o brio do povo brasileiro?

Abre-te, sésamo! Épheta! E espanta os ratos e demais rapaces que tomaram a Nação. Como uma mancha negra a ser removida. Mesmo com a dor interna de quem corta a própria carne... Como já se disse...

Terá sido com convicção?

BeMendes
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