A vida é feita de encontros. Pena existirem tantos desencontros na vida.
Pois são nesses desencontros que conseguimos tocar os espelhos que mostram os reflexos de nossas experiências e inexperiências...
Paramos prá pensar em nossos egos feridos, nossas palavras não ditas, nossas lágrimas não roladas, o que ficou por sentir, o que ficou por sorrir...
Por vezes as pessoas não conseguem transpor esse espelho, deixando por trás dele todos os sentimentos que deveriam estar à mostra, que deveriam ser jogados prá fora, com toda força e que voariam prá longe, prum tempo além das almas e que só depois de conhecer o próprio mistério, as pessoas poderiam sentir, enfim, o que ficou de tudo o que se viveu.
Tudo que se sente, se ouve, se vê e se vive fica marcado dentro de nossos espelhos subconscientes. O olhar plural que circunda o espelho acorda prá uma surpresa fantástica: Quem se vê, o que se vê, quando se vê, são informações que moram nos mares simples dos nossos sonhos e que de tempos em tempos florecem em nossos sorrisos, nossos olhares, nossos gestos...
Uma das coisas mais interessantes da vida são os caminhos que conseguimos desbravar para chegar mais perto desses nossos espelhos. São traçados por universos infinitos e belos que viajam dentro de cada pessoa que passa pela nossa vida.
Obrigada por mostrar-me os caminhos para me aproximar de meus espelhos...
Sabe o que é mais intrigante? Que você, pelo mínimo tempo que esteve em minha vida fez dela um pouquinho mais interessante, porque você deixou um pouco de você em mim e levou um pouco de mim em você e esse pouquinho que ficou, ajudou a transparecer mais um pedacinho desses espelhos que encobrem o nosso verdadeiro eu-criança que teme em ficar escondido nesse mar profundo do nosso olhar....