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Artigos-->O Super-Homem e os Super-Heróis -- 01/12/2002 - 22:04 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Super-Homem e os Super-Heróis

(por Domingos Oliveira Medeiros)



O terror desferiu golpe mortal no centro de segurança e inteligência da maior potência do globo. Atordoados, as autoridades americanas, até hoje, procuram entender porque falharam. Várias são as causas possíveis.



A começar pela escassez de espinafre, que teria deixado sem forças o marinheiro Popeye. O Fantasma, com mais de 300 anos, desde que eu era criancinha, padeceria, assim dizem, de arteriosclerose, e nada pode fazer.



O Super-Homem, acometido de criptonite aguda, causada pelo buraco na camada de ozônio, não pode alçar vôo e segurar as duas torres, em pleno ar, antes que elas viessem ao chão, deixando para trás um deserto de poeira e um triste registro de dados estatísticos de mortes de inocentes, de todas as idades e raças.



Restou ao repórter Clark Kent consolar a grande Nação Americana, conclamando o povo para unir-se ao Capitão América e revidar humilhante e covarde ataque.



Na época, todos rezamos para que o bom senso iluminasse as mentes dos que detinham o processo decisório do revide. Principalmente o presidente dos Estados Unidos. Mas a coisa não saiu exatamente como todos almejávamos.



O Afeganistão foi invadido. A guerra se fez presente. Com dia e hora marcados. Com espetáculo deprimente visto pela televisão. Mísseis de precisão milimétrica erraram alvos e mataram civis inocentes. Cidades inteiras foram destruídas. Crianças e jovens se misturaram aos alvos e engrossaram a relação de baixas.



No final das contas, o principal acusado pela responsabilidade do ataque terrorista continua solto e desaparecido. Não se sabe onde. Nem o que estaria tramando ou fazendo.



E o governo americano, ao invés de retomar a questão pelo lado do bom senso, da diplomacia e da paz, continuou com sua investida de guerra, a qualquer preço, sob qualquer pretexto. Indiferente aos apelos do mundo inteiro. Às resoluções da ONU. Aos critérios de diplomacia e de respeito à soberania dos povos.



A própria população americana, inclusive de jovens estudantes, manifestaram seu desapreço pela atitude unilateral do chefe daquela grande Nação. Fizeram uma grande passeata neste sentido. Mas, ao que tudo indica, o governo insiste em resolver tudo pela força.



Aponta, desta feita, suas baterias para o Iraque. Dizem que o interesse seria outro. Os ricos poços de petróleo daquela região. Não podemos afirmar nada a respeito.



A verdade é que o governo dos EUA, não se sabe o porquê, não investe seu poderio bélico contra o terrorismo da Espanha, da Colômbia, da Irlanda do Norte, de parte da África, da Indonésia, de Israel, da Palestina e de tantos outros lugares e países, inclusive dentro do próprio EUA.



O lamentável de tudo isto é que a grande Nação americana nunca teve tantas oportunidades de consertar o mundo. Tem tudo a seu favor. Hegemonia bélica, econômica e política. E uma admirável história de lutas pela paz e pela liberdade. Em defesa do regime democrático.



Peço a Deus (e ao Mandrake) o milagre (ou a mágica) de iluminar a mente do presidente Bush para que o tiro não acerte a culatra de outros inocentes, pois a hora é de refletir na sabedoria de Cristo: “Todos os que toma m da espada perecerão pela espada”.





Domingos Oliveira Medeiros

01 de dezembro de 2002









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