Sentar, pedir, aguardar, olhar e confiar.
Veio, conversou, tempo passou.
Hora de ir, foi.Que vazio ficou.
De nome ausência, dor no limiar.
Instante seguinte, tirar o franzir, só sorrir.
Próximo encontro, presença chegando
e saudade matando, não para sempre.
Sempre quero mais, estou amando.
Não vacilar, só ousar e colo pedir.
Deixar fluir, chamar de minha.
Venha, que vou. Pediu homem meu.
Fui, fio de navalha era o que tinha.
Mas fui, não me corto, arte do amor.
Amando estou, não sei da dor.
Ela falta, surto e aí, só temor.
Nela penso, faço o que preciso for!
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