Homenagem a NELINHO, o maior batedor de falta, de longa distancia, que o Cruzeiro e a Seleção já teve
Meu coração,
Bate mais forte quando faço parte da massa na “geral”.
A torcida se agita
O juiz apita
A pelota rola.;
Rola rente o chão.
Lá vem o quarto-sagueiro fazendo firulas,
Pisa na bola, no chão é cola, e o perna-de-pau vai pro chão.
O atacante é mais arisco. Dá um toco, rouba a bola
E o goleiro agarra o “filho do vento” pelo calção.
O apito cala a galera
É falta, e o batedor é uma fera
Só bate de trivela, que é pra bola entrar raspando o travessão.
- Abre a barreira”!!!!, grita o goleiro. – Essa pego com uma mão.
Fico arrepiado
Sofro igual condenado
Pois, quem ajeita a bola é o “Nelinho”.
Sei que vai dar uma paulada
A bola vai cruzar o céu em ziguezague
Cair como se fosse estrela cadente,
E que vai ser gol!
Vai ser gol da seleção.
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