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Frases-->Re Flexões IV -- 10/04/2003 - 16:59 (Raymundo Silveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“Muitas pessoas confessam que praticaram algumas coisas na vida que as fizeram se arrepender, mas nada que as envergonhassem. Pois comigo dá-se exatamente o oposto: não lembro de ter feito nada de que me arrependesse, mas, mesmo não tendo culpa, me envergonho de que durante a formação ou deformação que me deram – não estou bem certo ainda – nunca tivesse lido nada importante escrito por uma mulher”.


“Na nossa civilização ocidental as pessoas estão condicionadas a raciocinar assim: ‘Deve-se Sempre Ser Contra ou a Favor A Alguma Coisa’. Isto, a meu ver, é um dos fatores mais determinantes de doenças nervosas por causa dos conflitos que desencadeia, e se chama maniqueísmo ou dicotomia. Na prática, é este comportamento automático que nos influencia a separar coisas, situações e até pessoas em boas ou más, religiosas ou profanas; belas ou feias, jovens ou velhas, direitas ou esquerdas, imanentes ou transcendentes, gays ou garanhões, fêmeas ou sapatões, ignorantes ou sabichões.”


“O que maltrata mais o médico não é o estudo duro e permanente, não são as noites sem dormir, não é a carga, nem o cargo, nem o encargo e nem a canga. Não são os baixos honorários e nem os ridículos salários, nem os telefonemas a altas horas da madrugada, nem a ingratidão e incompreensão dos clientes, nem a falta de horário certo para terminar uma operação (para começar pode até ter, desde que não se seja parteiro). Não é saber exatamente o que se passa se ele próprio tem uma doença grave quando até mesmo ter ilusões é proibido; nem conviver com a morte ou com a proximidade dela quase todo o tempo. Não é o sensacionalismo nem o linchamento moral feito pela mídia; nem a condenação sem julgamento; nem a desconfiança crônica da população. Não é a aviltação e a humilhação que os impõe a tal medicina de grupo, nem a tese tão difundida hoje em dia de que ‘todo médico é desonesto até prova em contrário’. Não. Não é nada disto. O que massacra o médico; aquilo que o faz sofrer e que abrevia a sua expectativa de vida profissional e biológica é a tensão psíquica a que ele vive submetido constantemente, enquanto, ao mesmo tempo, tem o dever e a obrigação de disfarçar.”


“Como é misteriosa esta estranha atração entre homem e mulher! Os primeiros humanos surgiram há mais de cinqüenta mil anos. A História documentada teria nascido com os Sumérios, há cerca de dez mil; Há quatro mil apareceram as primeiras religiões monoteístas Alguns séculos antes de Cristo, as primeiras especulações existenciais. A Renascença ainda hoje estarrece a humanidade diante do potencial criativo dos homens. O século XX nasceu e morreu tentando descobrir o que se passava no inconsciente das pessoas, mas nem a Psicanálise – apesar de haver abordado com mais propriedade do qualquer outra ciência a questão sexual – foi capaz de levantar o véu do mistério que é este impulso esquisito que impele macho e fêmea um para o outro.”


“Há três modalidades principais de elogios: o gratuito, onde o elogiador tem uma única pretensão: aparecer diante do elogiado e das outras pessoas, como um indivíduo cortês, generoso, condescendente. Este elogiador se interessa apenas em atrair para si mesmo, os louvores que, hipocritamente, deixa extravasar para o outro. Ele está interessado não no reconhecimento público de quem elogia, mas no seu próprio reconhecimento e prestígio. Trata-se do elogiador “pescador”: aquele que atira iscas aos peixes, trespassadas por um anzol, a fim de recolher uma recompensa mais vultosa. Há também o elogio inconseqüente ou perdulário, em que o agente pretende, levianamente, exercitar as suas habilidades de lisonjeador. Trata-se do elogiador pródigo; aquele que distribui louvores à toa e gratuitamente como quem distribui “santinhos” em época de eleição, mas sem nenhum motivo aparente. Por fim, existe o elogio sincero. Este, na maioria das vezes intenta tão somente, reparar injustiças. As pessoas merecedoras deste tipo de elogio são exatamente aquelas que menos deveriam ser elogiadas, uma vez que as suas obras falam mais alto do que quaisquer palavras.”


“Assim como existem várias categorias de elogio, há também diversas modalidades de elogiados: aqueles que vêem os elogios sempre com indiferença ou desconfiança por acreditar que todos eles são do tipo “pescador” ou “perdulário”. Enxergam em qualquer palavra de louvor, o veneno insidioso da bajulação. Nunca acreditam na sinceridade do elogiador e, sua suspeita é tamanha, que não admitem a existência de alguém disposto a reconhecer o mérito de outras pessoas, simplesmente por serem, eles próprios, incapazes de um ato tão simples, porque veriam no merecimento do outro uma ameaça de concorrência ao seu próprio merecimento. Outros há ainda que intentam passar por modestos e chegam a declarar que detestam elogios; que não são vaidosos; estariam imunes ao narcisismo, em suma, não são seres humanos. Finalmente, existem aqueles – são minoria, mas existem sim - que reconhecem, agradecem, se surpreendem e até se emocionam ao receberem algum tipo de homenagem. Somente pessoas dotadas de bom senso, equilíbrio emocional, autoconhecimento e capacidade de autocrítica estão habilitadas a reconhecer o tipo de elogio de que estão sendo alvos.”


“O mundo seria bem melhor se a hegemonia do matriarcado houvera preponderado. Esta não é de modo algum uma afirmação gratuita nem leviana. Basta se fazer uma breve recapitulação da História Universal para comprová-la. Nunca se ouviu falar de uma única mulher Caim, Herodes, Pôncio Pilatos, Nero, Ivan, o terrível, Henrique VIII, Robespierre, Napoleão, Stalin, Hitler, Mussolini, Pol Pott, Idi Amin Dada, Kohmeini, Sadam Hussein, Anastácio Somoza, Papa Doc, Galltieri, Carlos, o chacal, Ströesner, Pinochet, Osama Bin Laden e George W. Bush.”












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