CINZAS E CACOS
A chuva bate na vidraça.
Na praça, o vento
uiva e geme
na árvore dobrada.
O vento corta
como faca viva.
Tem presente
o seu passado.
Queimem as
lembranças,
quebrem-nas
como garrafas,
enterrem as cinzas
e os cacos.
A volta existe,
é outra história
e nao desculpas. |