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cronicas-->Minha Aldeia IV - 6 A Filha da Zulmira -- 16/06/2005 - 11:14 (pedro marcilio da silva leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Naquela época eles moravam na Rua Minas Gerais, perto da pedreira onde hoje estão três imensas caixas d´água que servem para a
distribuição do líquido precioso nas casas de parte da Aldeia.Letícia era a filhinha de um casal, amigo de meus pais. Sua mãe, costureira muito requisitada pela habilidade no universo da linhas,dos panos e da tesoura, era muito bonita.Seu pai, funcionário da Petrobrás, parecia com o Albertinho Limonta, o galã da novela O Direito de Nascer de muito sucesso naquela época, segundo alguns noveleiros.
Eu estava sempre procurando alguma coisa para fazer que me proporcionasse alguns trocados, sem precisar da ajuda de meu pai: era uma areia que precisava ser retirada da calçada de alguém que estivesse fazendo obra em casa;era uma compra para quem estivesse impedido de fazê-la em determinado momento. Pegava muita garrafa, vidro, ferro e alumínio para vender nos ferros-velhos da Aldeia.Jornais velhos,a gente também vendia, mas as revistas, como a Revista do Rádio, e gibis como o Fantasma,Pato Donald, Super-homem, entre outros,era melhor vender para quem revendia nas calçadas, pois pagavam melhor. A concorrência, em véspera de festas, era muito grande. Toda a garotada queria arrumar um dinheirinho para o cachorro-quente.
Como a dona ulmira sabia da minha disposição, sempre que precisava me chamava para tomar conta da Letícia, sua filhinha que sempre estava no berço por conta de ser bem pequenininha e muito arisca.
Por essa tarefa - uma espécie de "baby sitter" naquela época-,ela sempre me dava jornais velhos e garrafas vazias que eu vendia nos ferros-velhos.

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