Novo vício
Ele era um menino bem pequenininho e franzino – olha que isso faz um tempão, um monte de anos no passado – quando experimentou o seu primeiro copo de cerveja.
Merda... Adorou.
Daí em diante nada mais o segurava. Queria conhecer tudo o que “fazia a cabeça”.
Fumou um “baseado”... Que maravilha.
Cheirou uma “farinha”... Alucinante.
Injetou mil porcarias... Delirou a cada injeção.
O tempo passou. Ele criou juízo e eliminou o uso de todas as porcarias que havia experimentado, e gostado.
Viu que não era por ai, só que a cerveja ainda o domina e um novo vício tomou conta dele: O computador.
Acho que vai morrer sobre um teclado com um copo de biro (cerveja na língua japonesa) ao seu lado. Só espero que quando ele apagar o copo esteja vazio... rsssssssssss
CARLOS CUNHA
Visite a página do autor clicando aqui
CARLOS CUNHA/o poeta sem limites
dacunha_jp@hotmail.com |