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cronicas-->DIA DOS NAMORADOS -- 06/06/2005 - 17:41 (JOÃO BOSCO LOMONACO MENDES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mais um dia a comemorar. O dos namorados.

Você já teve a curiosidade de recorrer ao dicionário para ver o significado da palavra namorado?

Em Aurélio, preferi passar a palavra para o gênero feminino e abraçar a terceira acepção: meiga, suave, doce, terna, amorável.

Não são mais atributos femininos?

Não sei por que, mas se o dia fosse das namoradas, acho que inspiraria melhor a qualquer escritor ou poeta. Porque, vamos e venhamos, acho que neste dia até as mulheres se sentem mais à vontade de serem cortejadas do que os homens. Que se sentirão melhor promovendo as comemorações em favor de sua prenda.

Estarei enganado?

Embora sendo cortejado com presentes e bilhetinhos, sempre fui cobrado de algo menos superficial, fruto de minhas elucubrações poéticas, de sentimentos mais íntimos. Digno de um amor feminino. Sensual. Meigo. Doce. Terno. Amorável. Epítetos que não se encaixam no homem. Mais animal que angelical e meigo. Mais sexual que sensual. Mais cioso que doce e amorável.

E é gostoso você se debruçar sobre os sentimentos. Para neles escolher protótipos de ternura. Nos quais possa enquadrar aquela criatura adorável por quem sua alma suspira incondicionalmente.

Você navega por nuvens de carinho e de afeto. Mergulha em águas profundas de suavidade e ternura. Passeia entre estrelas e constelações de precioso brilho de esmeraldas e rubis.
Repousa no rastro prateado do luar, à espera de quem conquistou para sempre seu coração. As ondas do mar azul sussurram seu amor. O vento suave beija sua ternura na face delicada da amada. O beija-flor rouba-lhe o beijo ardente na indiscrição do proposital descuido.

Cada detalhe é lindo e portador dos mais delicados e sinceros sentimentos. De amor. De paixão. De impulso emocional.

E seria maravilhoso se a vida dos enamorados nunca modificasse. Que seus propósitos sempre fossem grandes. Sempre crescessem. Ampliassem. Sem modificar os princípios. Porque o amor é belo demais. Sublime. Profundo. Largo. Abrangente. Compreensivo. Perdoador. Desapegado. Confiante. Respeitador. Procura sempre fazer o bem. Suporta provações. Não acusa. Aceita correções. Recriminações. É dócil. Carinhoso. E fiel.

E como nós, os homens, somos fracos! De qualquer gênero. Parece que a medida que usamos somos nós mesmos. O que nos faz sorrir há de fazer sorrir a outra pessoa. Nossas realizações hão de agradar a outra parte. E esquecemos que nem sempre nosso sorriso tem lógica. E que as realizações de outrem são diferentes das nossas. Precisamente para nos completar. Porque nós não somos partes iguais. A começar do físico. Feito, sabiamente, pelo Papai do Céu para nos completarmos plena e perfeitamente. De frente. Olhos nos olhos. No abraço perfeito de braços e bocas. Porque tudo o mais será secundário. Sobretudo entre quatro paredes. A dois.

Dia lindo, de fato, se bem compreendido. Porque será o início de uma vida sem fim. De felicidade e de complementação mútua.

Tão bom seria que todos os ais falados e gemidos neste dia não terminassem com os ais doridos e gritados da separação. Dos maus tratos. Das infidelidades. Das agressões. Do desamor. Porque o canteiro interior dos homens foi revolvido. Arrancadas as roseiras. Pisoteado por pés escusos. Adubado com outros elementos indescritíveis. Malcheirosos. De fácil perecimento. Nele crescendo as cizànias. Os carrapichos. A urtiga.

Amigos amantes, não digam, neste dia, o que serão incapazes de cumprir. Não prometam a corações delicados e suscetíveis coisas de impossível cumprimento.

Pensem os sentimentos antes de sentir os pensamentos. E não soltem, em ventilação irregular, promessas incapazes de realização. De beleza fugaz. Oca. Sem critério. Nem conteúdo. Só porque soa bem aos lábios e aos ouvidos.

Sejam autênticos pela autenticidade de seu amor e de sua vida. Num processo indefinido de transmitir a vida pelo poder criador de Deus. Dentro da felicidade imensa do amor humano. Que é apenas o prelúdio da felicidade eterna que nos espera a todos nós. Em Deus.

Tomara!


BeMendes (direitos reservados)

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