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Erotico-->Conto - A GAROTA DA PRAÇA -- 08/09/2004 - 10:37 (Paulo Fuentes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Há uns dias atrás, estava eu caminhando pelo centro da cidade quando ao passar pelo centro de uma praça vi uma moça sentada em um banco chorando. Não sou de me meter na vida das pessoas quando não é da minha conta, mas não consegui conter o meu desejo de ir até ela e perguntar-lhe se eu poderia ajuda-la de alguma forma.

Aproximei-me daquela moça que trajava uma blusa branca e uma calça jeans e ouvi ainda mais altos os seus soluços. Confesso que acabei ficando com dó da cena que eu presenciava. Era jovem ainda. Não devia ter mais que uns vinte e cinco anos. Ela estava de cabeça baixa e num relance deu para notas as lagrimas que caiam por sua face clara. Parei em sua frente e perguntei-lhe se poderia ajuda-la em algo.

Aquela moça que até então eu ainda não vira seu rosto por completo ergueu-o e pude ver que mesmo com o semblante triste era muito bonita. De fato era muito nova. Olhou-me sem entender o que eu lhe perguntara e fitando-me com aqueles lindos olhos verdes embaçados pelas lágrimas derramadas perguntou-me simplesmente...

- “Como !!!...”.


Confesso que fiquei sem graça. Estava eu ali tentando prestar minha solidariedade e ela nem ouvira o que eu falara. Talvez por sua mente pudesse passar a idéia de que eu me aproximara dela apenas com segundas intenções, coisa que não era o caso. Novamente perguntei-lhe se poderia ajuda-la em algo e ela agora parecendo entender o que eu lhe perguntara, se desculpou e disse-me apenas que estava muito triste.

Novamente voltou a abaixar a cabeça e voltou a soluçar. Não sabia se insistia ou se ia embora. O meu jeito bobo de procurar ajudar as pessoas fez-me ficar e tentar ao menos conversar com ela para ver se poderia ajuda-la. Por minha mente ao tomar esta decisão passou que ela poderia estar deprimida e pessoas assim nesta situação geralmente acabam fazendo alguma besteira.

Sentei-me ao seu lado naquele banco da praça e novamente perguntei-lhe se queria desabafar. Ela ergue os olhos molhados pelas lágrimas e disse que isso passaria. Perguntei-lhe se ela queria que eu fosse embora e aquela moça não disse nem sim e nem não. Resolvi insistir novamente. Disse-lhe que se não visse um sorriso, mesmo que fosse amarelo em seus lábios não a deixaria ali sozinha.
Osso pareceu diminuir um pouco o seu semblante triste. Não sei se era para que eu fosse embora ou não, mas em seus lábios delicados e ressecados saiu um breve sorriso. Sorri para ela também e disse que agora já podia ir embora, pois a vira mesmo que tivesse sido um sorriso laranja a vira sorrir. Ela voltou a sorrir levemente e pediu-me para que eu ficasse mais passando as mãos pelos olhos para os secarem. Disse-lhe meu nome, me apresentando e ela timidamente disse que se chamava Claudia.

Pronto. Conseguira quebrar o gelo inicial. Perguntei-lhe de novo se não queria se abrir um pouco para desabafar e ela disse que era uma estória longa. Eu não tinha pressa e disse isso a ela. Na verdade disse-lhe que tinha todo o tempo do mundo para ouvi-la. Aquilo pareceu ascender algo dentro dela e Claudia voltou a abaixar a cabeça e voltou a soluçar. Fiquei pensando no que eu dissera e ela nem me deu tempo. Disse que era por causa disso mesmo que chorava. Não entendi nada e perguntei o que era que a fazia chorar. Claudia novamente enxugando as lágrimas disse que ia me contar resumidamente o que acontecia com ela e começou a falar um pouco de sua vida.

Disse que a uns dez meses atrás, conhecera um homem mais ou menos com a mesma idade que eu que lhe prometera o mundo. Ela disse que não queria o mundo e sim e tão somente se sentir amada, pois tivera uma infância difícil, onde se sentia rejeitada por seus pais adotivos e se entregara de cabeça naquele relacionamento. Disse-me que tinha vinte e quatro anos e que aquele homem que ela conhecera tinha quarenta e cinco. Começaram a namorar.

No começo foi tudo maravilhoso. Ele lhe dava carinho, atenção, afeto e ela se sentia viva de novo. Aquele homem parecia ter muita paciência com ela, mas sempre insistia em querer leva-la para a cama. Os dias foram se passando e ele continuava insistindo e ela sempre dava um jeito de se esquivar pois ainda era virgem. Passou-se um mês, dois, três e ele sempre insistindo com ela. Claudia continuou falando.

Disse que nunca chegara a passar de uns amassos e longos beijos na boca. Mesmo ela se segurando ele começou a ousar mais e mais. Suas mãos começaram a deslizar por seu corpo todo e ele continuava forçando para irem mais longe e ela se controlando. Passaram-se mais dois meses e ele ousara mais.

Certo dia levou-a em um sitio que disse ser seu e lá forçando mais a barra tirou sua blusa e sugou seus seios. Disse-me que sentira algo diferente naquele momento, mas se mantinha ainda firme em seu propósito. Abaixei levemente os olhos para eles e notei que tinham o tamanho média. Do tipo durinho que cabiam perfeitamente na boca. Rapidamente voltei a olhar para seu rostinho delicado. Claudia não parava de falar. Eu não disse nada e só continuava a ouvi-la.

Quando começou a sugar seus seios desceu suas mãos por seu corpo e começou a acariciar seu sexo por cima de sua roupa e foi neste momento que ela cortou o gesto dele. Aquilo o deixou enfurecido e pela primeira vez em quase seis meses ela se assustou com ele. Aquele homem que sempre fora maravilhoso, mostrava naquele momento seu outro “eu”.

Claudia disse que se ajeitando saiu correndo e ele foi atrás dela. Ao conseguir alcança-la tentou se justificar dizendo que perdera a cabeça e que não sabia o do porque fizera aquilo. Ela disse que fez de conta que acreditava e disse que ele podia deixar aquilo para lá, mas pediu para que a levasse embora. Sem mais nada a fazer ele a trouxe de volta para a cidade. Ao deixa-la próximo de sua casa, sem dizer qualquer palavra ele esperou que ela descesse do seu carro e foi embora. Não ligou mais.

Passou um dia. Dois. Uma semana e nada dele dar sinal de vida. Claudia disse que acabou sentindo saudade e falta dele. Era uma quarta feira. Resolveu lhe telefonar. Só tinha o seu telefone celular e mesmo assim após tentar algumas vezes, onde só caiu na caixa postal, acabou conseguindo falar com ele. Seu nome era Francisco. Disse que estava com saudades e perguntou porque ele sumira assim de repente. Francisco deu uma porção de desculpas e acabaram marcando de se verem novamente na próxima sexta feira.

No dia marcado Claudia se produziu toda, mesmo com simplicidade foi ao seu encontro, no local combinado. Francisco se mostrava meio distante. Em seu rosto já não havia aquela mesma aparência de antes. Parecia estar seco e com poucas palavras lhe disse que queria ir a algum lugar mais tranqüilo para conversarem. Claudia inocentemente disse que concordou com ele. Após ela entrar no carro ele deu a partida e saiu da cidade. Novamente rumou para aquele sitio.

Claudia não disse nada, mas por sua mente passava algo parecido com medo. Lá chegando ele nem abriu a porta para ela como sempre o fazia. Claudia disse que começou a ficar inquieta. Aparentemente estavam sozinhos ali naquele fim de mundo. Francisco abriu a porta da casa e deu espaço para que ela entrasse. Na outra vez que ali estiveram ele tinha aberto a porta do outro lado da casa e ela não conhecia aquela parte ainda.
Entraram numa enorme sala bem decorada. Claudia notou que sobre um canto da sala havia uma lareira e sobre ela haviam algumas fotos. Francisco dando uma desculpa qualquer pediu para que ela o aguardasse um pouco, pois iria ao toalete e já voltaria. Pediu para que ela se sentasse ali no sofá que ele voltaria logo. A curiosidade foi maior que o medo e ela aproximando-se da lareira começou a olhar aquelas fotos. Tinham muitas em porta retratos. Eram fotos de uma mulher e de dois adolescentes.

Numa das fotos estavam todos juntos. Os dois adolescentes, a mulher e Francisco. Na hora por sua cabeça passou que ele deveria ser casado e foi se sentar e ficou esperando-o para lhe perguntar isso. Dez minutos depois aproximadamente ele voltou. Estava sem camisa e Claudia notou que seu cinto estava solto. Veio e sentou-se ao seu lado.

Claudia nem lhe deu tempo de dizer nada. Olhando seriamente para ele perguntou-lhe se ele era casado. Francisco nem procurou enganar ou mentir. Disse que era sim. Que era muito bem casado e que tinha dois filhos. Claudia disse-me que ficou pasma. Ficou olhando para Francisco como se fosse um desconhecido. Ele lhe dissera quando se conheceram que era viúvo e que não tinha mais ninguém em sua vida.

Claudia notou que ele estava com um cheiro de álcool nos lábios. Havia tomado com certeza alguma coisa. Ela começou a se assustar, mas o pior ainda estava por vir. Francisco na maior cara de pau lhe disse que ele queria mesmo era apenas sexo com ela. Não queria nada mais que isso e que se ela fosse compreensiva com ele, poderia lhe ajudar muito e a manteria como amante dele. Ela continuou falando. Em meu intimo eu já estava ficando com raiva daquele animal e nem sabia de tudo ainda.

Disse-me que ao acabar de dizer isso, Francisco a agarrou com força e a puxou de encontro a si. Começou feito louco a beijar-lhe os lábios e foi descendo com sua boca por seu pescoço. O desejo que da outra vez sentiu, desta vez se transformou em asco. Claudia parecia que falava consigo mesma. Continuou relatando tudo o que se passara com ela sem omitir detalhes.

Falou que Francisco quase que rasgando, ergueu a sua blusa e retirando o seu soutiem começou a sugar e dar mordidas em seus seios. Ela não sabia se o que sentia mais era o seu medo ou as mordidas que ele lhe dava nos seus seios. Ela teve vontade de gritar, mas ele tampando-lhe a boca com a mão disse que de nada adiantaria isso, pois estavam a sós ali naquele local fechado.
Disse que Francisco bruscamente a deitou sobre o sofá e abrindo suas pernas se encaixou no meio delas. Ergueu sua saia e rasgando sua calcinha penetrou os dedos na sua fenda virgem. Com a outra mão abriu sua calça e colocou seu mastro duro para fora. Neste momento ela parou e abaixando a cabeça voltou a soluçar.

Em meu intimo eu queria pegar aquele bandido e cobrir-lhe de pancadas. Não falei nada. Esperei que ela se recuperasse. Claudia levou quase dez minutos para voltar a si. Não disse nada. Apenas aguardava que ela se acalmasse. Se recompondo voltou a narrar sua estória.

Neste momento, depois de colocar seu membro para fora, segurou por sua cabeça e forçando, fez com que ela aproximasse a boca daquele instrumento que pulava de tanta tara que sentia por ela. Disse que ela iria adorar ser penetrada por um homem de verdade. Não parou de narrar o ocorrido.

Ela fazia força para afastar sua boca daquele membro, mas Francisco era bem mais forte que ela e em pouco tempo seus lábios mesmo fechados sentiam aquele volume esfregando neles. Não queria lamber nem chupa-lo e neste momento Francisco mais ainda fora do ar lhe deu um tapa no rosto e disse que faria coisa bem pior se ela não se entregasse. O medo fez com que sua resistência abaixasse. Resolveu que seria melhor fazer o que ele lhe ordenava. Sem jeito começou a passar a língua por aquele membro duro.

A mão de Francisco em seu pescoço fazia com que ela não afastasse a boca dele. Apertando ainda mais seu pescoço, Francisco ordenou-lhe que começasse a engoli-lo e sem mais forças e nem coragem para reagir ela o fez. Começou a tirar e colocar aquela coisa estranha dentro de sua boca e Francisco não resistindo mais gozou dentro dela. A quantidade de liquido que jorrou em sua boca, fez com que ela engasgasse e vomitasse tudo.

Francisco neste momento soltou um pouco seu pescoço, pois ficou enojado com o seu vomito. Aproveitando a folga que ele lhe dera ela se levantou e saiu correndo em direção à porta. Como ele estava com a calça no meio das pernas perdeu tempo para se arrumar e ir atrás dela e foi este o tempo que ela teve para abrir a porta e sair correndo.

Lá fora estava tudo escuro. Já era tarde. Deveria ser por volta das vinte horas. Nada se ouvia ali naquele local. Claudia disse que saiu correndo sem parar em direção à porteira do sitio. Tinha uma noção de para onde ficava e para lá se dirigiu. Chegando na porteira olhou para trás e viu que Francisco vinha correndo em sua direção. A porteira estava fechada e ela pulou nem sabia como. Conseguiu alcançar a estrada que levava até aquele local. Tudo estava escuro. Olhou novamente para trás e nada viu a não ser escuridão. Continuou correndo para o lado que achava ser o lado da cidade. Tropeçou algumas vezes, mas o medo e a vontade de ficar cada vez mais longe daquele monstro lhe dava coragem para se levantar e ir em frente. De repente olhando para trás, viu a luz de dois faróis de um veiculo vindo em sua direção.

Não tinha nem idéia de quem poderia ser, mas também por frações de segundos por sua mente passou que poderia ser Francisco. Saiu da estrada e se embrenhou no mato. De fato adivinhara no que pensara. Era o carro de Francisco que acabara de passar por ela. Resolveu sentar ali naquele local que estava e esperar. Não sabia quanto tempo levou quando novamente ouviu o barulho e viu as luzes de outro veiculo que vinha pela estrada. Como era em sentido contrario ao que o carro de Francisco tinha ido resolveu pedir ajuda.

Por sorte era um casal de idosos que a vendo parada ali na estrada, mesmo com receio pararam para lhe prestar socorro. Levaram-na para a casa deles. Após contar-lhes por cima o que acontecera eles lhe aconselharam a não dar queixa sobre Francisco pois o delegado daquela cidadezinha era parente dele e ela poderia se complicar ainda mais. Claudia resolveu deixar isso para lá, uma vez que também se sentia envergonhada com o que acontecera. O casal se prontificou de leva-la logo pela manha para a cidade e de lá ela poderia ir para a sua casa.

Não havia forma de comunicar em sua casa onde ela estava. Ali naquele local não havia telefone e depois de tomar um banho ela foi se deitar. Tentaria explicar pela manha em sua casa o que tinha acontecido. Não conseguiu dormir a noite toda. Por sua mente não saia a imagem de Francisco forçando-a a fazer o que ela não queria. Claudia estava traumatizada com o ocorrido. Felizmente dera sorte. Pela manha levantou-se e arrumou a cama. O casal já se encontrava de pé.

Chamaram-na para tomar café e ela disse que não tinha fome. Pediu se poderiam leva-la até a cidade e uma nova surpresa desagradável a aguardava lá fora. Mal acabaram de sair da casa e um carro se aproximou. Ela de longe reconheceu o carro de Francisco. Queria fugir, mas suas pernas fraquejaram. Ficou estática. O carro se aproximava cada vez mais e de repente parou bem na sua frente. Ele desceu já a xingando.

O casal olhou para ele e para ela e sorriram. Acabara de descobrir que caira em outra armadilha. O casal de idosos era parentes de Francisco. Olharam para ele e lhe disseram que ele fizesse com ela o que bem quisesse, pois ninguém saberia do ocorrido. O sangue de Claudia neste momento gelou. Novamente o destino lhe pregara uma peça. Primeiro foi o de acreditar naquele homem tão educado e carinhoso e agora por acreditar naquele casal de idosos que a enganaram demonstrando serem boas almas.

Francisco parou na sua frente e pegando-a fortemente pelo braço a arrastou para seu carro. Praticamente a jogou lá dentro. Claudia já imaginava o pior. Ele deu a volta e sobre o olhar sorridente daquele casal de bandidos deu a partida no carro e saiu dali. Estava indo de volta para o seu sitio. Sabia que se chegasse lá tudo de mal poderia lhe acontecer, mas desta vez o destino lhe ajudara um pouco. Olhando para a rente na estrada viu que vinha um outro carro. Não sabia o que fazer, mas a única coisa que lhe veio na mente foi o de gritar muito.

Para sua sorte eram pescadores que estavam indo para a represa. Ao verem ela se debatendo dentro do carro e gritando foram atrás do carro de Francisco e quando ele parou para abrir a porteira do sitio eles se aproximaram e conseguiram liberta-la das garras daquele maluco. Iam partir para cima dele quando Francisco tirando uma arma para fora ameaçou a todos. Por sorte não chegou a disparar, mas os pescadores a levaram embora de volta para a cidade. No caminho não disse uma palavra sequer. Estava em estado de choque. Nem sabe como chegou na sua casa, mas já era noite novamente quando isso aconteceu.

Ao entrar em sua casa, com as roupas desfeitas e em estado de choque acabou ainda tomando no rosto um tapa fortíssimo de seu pai adotivo que lhe chamou de tudo quanto é nome. Disse que ela arrumasse suas coisa e que fosse embora da sua casa, pois não admitiria ali junto deles uma “vadia”.

O mundo dela acabara. Tudo era tristeza. Arrumou suas poucas roupas e saiu da casa que até então havia sido o seu lar. Saira sem rumo. Por sua cabeça passava mil pensamentos. Queria se matar, mas não tivera coragem para fazer isso. Naquela noite dormira na praça como uma indigente, se é que conseguiu dormir um pouco. O medo. A revolta. O cansaço. A dor era demais. De fato era muita dor mesmo. Eu não sabia se acreditava naquela moça ou se tudo havia sido uma invenção. Olhando mais detidamente de lado, vi que ali estava uma pequena bolsa. Deveria conter suas roupas.

Perguntei-lhe o que ela pretendia fazer e ela me disse que não sabia nem no que pensar. Não tinha para onde ir. Não tinha parentes a não ser os que de sua casa a expulsaram. De fato era uma situação complicada. Por minha cabeça também passavam pensamentos mil. Não a levaria para minha casa jamais. Ela poderia estar mentindo e acabar me aprontando alguma coisa, mas também não a deixaria ali no meio da rua. Resolvi leva-la até um hotel e hospedá-la lá.

Disse isso a ela e Claudia disse que não tinha como pagar o hotel. Falei que ela deixasse isso por minha conta. Ela voltou a chorar. Esperei um pouco para que ela se recomposse e pegando sua pequena mala com uma mão e com a outra em seu braço fiz com que ela se levantasse. Conhecia um bom hotel que também não era muito caro e a levei para lá. Conhecia o gerente daquele local, pois alguns amigos meus sempre ficavam hospedados por lá quando vinham em quantidade para a capital.

Lá chegando pedi um quarto para ela e depois de pagar por uma semana a sua hospedagem a levei até o local que ela ficaria hospedada. Abri a porta para ela entrar e depois que ela entrou olhou fixamente para mim e perguntou porque eu estava fazendo aquilo. Não sabia o que lhe responder. Nem bem eu sabia porque, mas eu jamais a deixaria largada no meio da rua.

O quarto era bem arrumadinho. Havia uma cama, um guarda roupa, um frigobar, uma cômoda, uma televisão e no anexo um banheiro. Ali serviam café da manha e janta. Quanto à alimentação e hospedagem não me preocuparia mais com ela. Claudia ficou me fitando por um bom tempo. Nada disse. Apenas me olhava. Acabei ficando sem jeito. Ao perceber isso vi brotar de seus lábios finos um leve sorriso de gratidão.

Disse que tinha algumas coisas para resolver, mas que mais tarde voltaria para ver se estava tudo em ordem com ela. Agradecida Claudia se pôs na ponta dos pés e deu-me um leve beijo no rosto. Sorri para ela e em seguida sai e fui para casa. Em minha mente passava toda a estória que ela me contara. Podia ter sido tudo invenção, mas sua atitude não demonstrava isso. Parecia ter sido sincera em tudo o que me dissera.

Resolvi tudo o que tinha por fazer naquele dia e depois fui para casa. Tomei um banho demorado e troquei de roupa. Durante o dia todo tinha mantido a imagem daquela moça em minha cabeça. De casa até o hotel que ela estava hospedada não era tão longe, mas mesmo assim peguei meu carro e sai para ir até lá.
Chegando na recepção o meu amigo que era o gerente de lá me disse que ela só saira do quarto para comer algo e para lá retornara. Fiquei preocupado. Subi e fui até seu quarto. Com suavidade bati na porta com a ponta dos dedos. Claudia não abriu a porta. Bati novamente e nada. Preocupado já ia chamar ao gerente para abrir a porta quando ela se abriu. Claudia estava com o cabelo todo desarrumado, mas mantinha ainda a graciosidade de seu jeito de menina.

Usava uma camiseta curta bem justa ao seu corpo e um shortinho também curto. Não deu para deixar de reparar em sua forma física. Pediu desculpas e disse que estava cansada demais pelas duas noites mal passadas e acabara dormindo. Disse que não tinha problema e que se ela quisesse voltar a dormir eu iria embora, pois só passara ali para ver como ela estava. Com um sorriso tímido e ao mesmo tempo meigo nos lábios afastou ainda mais a porta e me convidou para entrar.

Não sabia o que fazer e resolvi entrar e conversar um pouco com ela. Entrei e ela fechou a porta atrás de nós. Disse que não sabia como me agradecer pelo que eu estava fazendo por ela. Falei que deixasse para lá, pois se fazia isso, o fazia de coração. Nada de me agradecer. Queria ver ela bem e apenas isso bastava. Notei que seus olhos se nublaram emocionada. Resolvi mudar de assunto, pois já a vira chorando demais.

Perguntei-lhe se ela não estava com fome. Timidamente ela me disse que estava sim. Convidei-a para sair e ir jantar comigo. Eu também estava com fome. Claudia disse que estava toda desarrumada e que para ficar em “forma” levaria algum tempo. Eu não me importaria de esperar, mas nem sei porque lhe perguntei se ela gostava de pizza. Claudia disse que adorava pizza e eu disse que se ela quisesse poderia ir buscar uma enquanto ela se arrumava. Claudia adorou a idéia e após dizer qual pizza preferia sai e fui até uma pizzaria que tinha a duas quadras dali.

Após ficar pronta, paguei a conta e junto com um refrigerante, voltei para o hotel. Cheguei lá e meu amigo sorriu para mim e perguntou se era alguma “amiga” minha. Não gostei da pergunta e desconversando subi até seu quarto. Tinha levado mais de meia hora entre ida e volta. Bati levemente na porta e não demorou muito e ela veio abrir.

Ao vê-la ali dentro travei na porta. Claudia se desculpando disse que estava terminando de tomar banho e por isso saira enrolada nas toalhas. Não posso deixar de admitir que pensamentos mal intencionados passaram por minha mente naquele momento. Ela era bonita demais. Tinha um corpo admirável. Do jeito que eu gostava na verdade, mas eu jamais faria algo para magoa-la. Fui até a cama e colocando a pizza sobre a mesma disse que a esperaria para comermos. Claudia voltou ao toalete e depois de uns dez minutos voltou. Usava uma saia azul e uma camiseta preta. Tudo bem harmonioso ao seu corpo juvenil. Sorri para ela e disse que ela estava linda. Notei que ela enrubesceu. Mudando de assunto disse que era bom comermos logo a pizza, porque senão esfriaria. Fui até o frigobar e pegando dois copos servi-lhe o refrigerante e logo depois começamos a comer.

Eu falava de tudo um pouco. Queria faze-la tentar esquecer pela dor que estava passando. Claudia acompanhava meus assuntos. Parecia que a conhecia há muito tempo. Finalmente a vi sorrir. Era um sorriso diferente do que ela havia dado até então. Era um riso sincero e franco. Por momentos a fiz esquecer-se de seus problemas e isso me fez feliz. Comemos assistindo televisão.

Terminamos de comer quase ao mesmo tempo em que começava um filme na televisão que eu queria assistir. Comentei isso com ela e Claudia me perguntou porque não assistíamos ali juntos. Concordei com ela e me ajeitando na cama sentei e começamos a assistir.

Na propaganda Claudia levantou-se e tirou a bandeja e os copos de cima da cama e voltou a sentar-se ao meu lado. Não estava encostada em mim, mas eu podia sentir o calor de seu corpo próximo de mim. Deu-me vontade de aninha-la em meus braços, mas achei que isso poderia parecer para ela que eu estaria querendo me aproveitar da situação. Fiquei na minha. Continuamos a ver o filme em silencio.

Pouco tempo depois Claudia se ajeitando melhor chegou para mais perto de mim. Nossos braços se tocaram. Senti um estremecimento com aquele contato, mas fiquei calado. Nova propaganda chegou e ela me olhando nos olhos disse...

- “Muito obrigado pelo que esta fazendo por mim. Nem sei como lhe agradecer...”.

Olhei fixamente para ela e lhe disse que não precisava me agradecer por nada. Claudia perguntou se podia se se encostar a mim. Queria se sentir protegida e eu lhe passava confiança. Claro que deixei. Fiz mais que isso. Abri meu braço e ela se aninhou no meio dele. Ao sentir o calor de seu corpo novo estremecimento em meu corpo. Senti algo assim também vindo dela. Aquilo estava ficando perigoso demais.

A custo procurei me controlar. Voltamos a assistir o filme e Claudia foi se acomodando melhor no meio de meu braço. Deu-me vontade de fazer-lhe carinho nos cabelos, mas novamente me contive. Claudia esticou um pouco mais o corpo e acabou encostando sua cabeça em meu peito. Quem nos visse naquela posição diria que já estávamos juntos há muito tempo. Fiquei pensando nisso. Claudia acabou adormecendo aninhada em meu corpo. O filme terminou e eu não sabia como fazer para acorda-la. Precisava ir, mas ao mesmo tempo queria ficar ali.

A prudência fez com que eu com jeito e carinho a acordasse. Ela como que despertando de um sonho bom olhou em meus olhos e sorrindo novamente se desculpou. Sorri para ela também e disse que precisava ir embora. Levantei-me e caminhei até a porta, prometendo que no dia seguinte voltaria para vê-la. Claudia veio atrás de mim e antes de eu transpor a porta deu-me um leve beijo nos lábios mais uma vez agradecendo pelo que eu lhe fazia. Antes que algo mais sério pudesse acontecer sai dali e fui embora.

Enquanto caminhava em direção à saída, por minha mente passava uma vontade e um enorme desejo de tê-la em meus braços. Era uma mistura de carinho, desejo, vontade, proteção, tesão ou sei lá o que mais de sentimento me passava pela cabeça. Cheguei em meu carro. Entrei. Dei a partida e fui para casa. No caminho só tinha pensamentos para com aquela moça que me parecia desprotegida.

Ao chegar em casa a primeira coisa que fiz, foi pegar o telefone e ligar para ela, para ver se precisava de algo. Ela disse que precisava só sentir protegida e que mesmo eu não estando lá do seu lado, sabia que podia contar comigo. Despedi-me dela e quase voltei lá para ficar do seu lado, mas isso não seria prudente. Tudo poderia ser uma grande mentira e ela estar tentando encontrar alguém para dar um golpe qualquer. Por mais que eu tentasse pensar assim, não conseguia ver naquela moça uma pessoa desta forma. Despi-me e deitei-me na cama. Meus pensamentos não saiam dela.

Não conseguia pegar no sono e ao ficar lembrando de seu corpo quente ao lado do meu acabei ficando excitado e não teve jeito. Acabei me masturbando. Depois de gozar, finalmente relaxei e consegui pegar no sono. Acordei logo cedo e antes de sair para o trabalho liguei para Claudia para ver se estava tudo bem. Apesar dela ter me falado que estava tudo bem, senti que sua voz não estava legal. Resolvi que passaria por lá mais tarde.

Sai e fui trabalhar. Tinha muitas coisas para fazer naquele dia. Enterrei-me de cabeça no trabalho e quando dei por mim já eram quase oito horas da noite. Estava com fome e resolvi ir embora. O hotel onde Claudia estava hospedada era caminho da minha casa e resolvi passar por lá antes de ir jantar. Sai e me dirigi para lá.

Ao chegar no hotel, meu velho amigo gerente veio ao meu encontro. Disse que Claudia não saira do quarto durante o dia todo. Não havia nem tomado café e nem se alimentado naquele dia. Fiquei preocupado e subi em direção ao seu quarto. Lá chegando bati na porta ansioso e preocupado e depois de algumas tentativas ela abriu a porta. Estava pálida e toda despenteada. Entrei em seu quarto preocupado e pegando-lhe pela mão a fiz sentar na cama e perguntei-lhe o que estava acontecendo.

Em poucas palavras percebi que ela estava deprimida. Tinha chorado o dia todo pelo que estava a mostra seus olhos vermelhos. Disse que ela precisava se alimentar e ela disse que não queria. Não tinha fome. Resolvi brincar com ela para ver se melhorava seu humor. Disse-lhe que se ela não tinha fome eu tinha. Não tinha como ela comido nada aquele dia todo e estava quase comento a perna da cama. Claudia sorriu da minha brincadeira e a convenci a sair para jantar comigo.

Ela disse que precisava se arrumar e eu lhe disse que voltaria dali uma hora, pois iria até meu apartamento, tomaria um banho, trocaria de roupa e voltaria. Ela concordou e eu parti. Cheguei em casa, fiz a barba, tomei banho, troquei de roupa e sai novamente. Voltei ao hotel para apanha-la. Lá chegando subi direto. Bati na porta e quando ela se abriu fiquei pasmo.

Claudia estava linda apesar dos olhos ainda avermelhados. Usava um vestido negro muito bem ajustado ao seu corpo, que me deixou ao mesmo tempo feliz. Disse-lhe que estava linda e ela sorriu agradecida. Dei-lhe o braço e saímos para jantar. Ao passarmos pela recepção todos a olharam. De fato chamava e muito a atenção de todos. Conhecia um bom restaurante e fomos para lá. Era discreto e de muito bom gosto.

Chegamos lá e depois e escolhermos o que iríamos comer, lhe perguntei se gostaria de tomar um vinho branco gelado. Seria bom para relaxar da tensão do dia a dia. Ela concordou, mas disse que não poderia tomar muito porque não era boa para beber. Ficava bêbeda fácil. Sorri e disse que não a deixaria bêbada. Podia confiar em mim. O jantar e a bebida foram servidos e depois de meia taça de vinho Claudia já dava sinais de que não podia de fato beber.
Claudia acabou fazendo o que não devia ter feito. Tomou duas taças de vinho e ficou completamente embriagada. Terminamos de jantar e saímos do restaurante. Claudia ria e brincava. Estava completamente alcoolizada. Levei-a praticamente carregada para o carro e rumei direto para o hotel. Lá chegando só havia o rapaz da recepção na mesma e após pegar as chaves subimos direto para seu quarto. Abri a porta e levei Claudia para dentro.

Deitei-a na cama e liguei para a recepção para que me providenciassem café bem forte. Não iria deixa-la ali daquele jeito jamais. Em alguns minutos trouxeram uma garrafa de café para mim. Experimentei e estava horrível, mas seria perfeito para curar sua bebedeira. Claudia estava entregue deitada na cama. Fui até ela e erguendo sua cabeça tentei dar-lhe um pouco de café. Foi a pior coisa que eu poderia ter feito. Nem sorveu dois goles e colocou tudo para fora.

Agora a situação era pior. Ela estava toda suja. O efeito do café foi o contrário do que eu prefira. Claudia colocara tudo para fora fazendo a maior sujeira. Em parte era bom pois isso a ajudaria a melhorar, mas por outro lado ela estava em petição de miséria. Resolvi que a levaria para o toalete e lhe daria um banho. Fui até lá e abri o registro do chuveiro e voltei para junto dela. Liguei para a recepção e pedi uma troca de lençóis. Em seguida olhei para Claudia ali deitada na cama toda suja. Aproximei-me dela e lhe tirei-lhe o vestido.

Ao ver o seu corpo nu meu membro endureceu na hora, mas não era nem hora e nem a pessoa certa para eu fazer qualquer coisa. Nua como veio ao mundo a peguei no colo e a levei para dentro da banheira que havia no toalete. Coloquei-a lá dentro e voltei para abrir a porta e receber os lençóis. A moça que fazia o serviço de quarto os trocou e saiu logo em seguida. Voltei para junto de Claudia que estava dentro da banheira. Estava completamente desacordada.

Peguei o sabonete e comecei a dar-lhe um banho. Passando minhas mãos por aquele corpo perfeito foi com grande custo que consegui segurar minha excitação. Ela nem se mexia. Terminei de dar-lhe o banho e quando fui enxuga-la ela resmungou algumas coisas. No colo levei-a de volta para a cama. Vesti-a com uma calcinha e uma camiseta. Pensei em ir embora, mas não a deixaria ali sozinha. Resolvi passar a noite ao seu lado.

Deixei Claudia deitada na cama e fui sentar-me na poltrona. Ela agora limpa e banhada dormiria a noite toda. Acabei pegando no sono também.
Deveria ser umas cinco horas da manha, quando senti um leve roçar de lábios no meu rosto. Acordei sobressaltado. Achei que estivesse sonhando, mas era um sonho real. Ao meu lado abaixada estava Claudia. Acordara e ao me ver ali dormindo sentado veio até mim e me dera um beijo no rosto. Olhei para aquele rostinho lindo e sorri para ela.

Claudia não sabia o que dizer. Eu tentei explicar, mas ela colocando um dedo na minha boca pediu para que eu ficasse quieto. Pegou em minha mão e me ergueu. Fiquei frente a frente com ela. Claudia estava vestida como eu a deixara. Só de calcinha e camiseta. Não disse nada, apenas aproximou seus lábios dos meus e me beijou de leve. Foi como se uma corrente elétrica estivesse passando por mim. O desejo. O tesão. À vontade de senti-la ao meu lado explodiu. Não resisti tentei penetrar minha língua em sua boca.

Descobri neste momento que nem beijar direito Claudia sabia. Roubei assim seu primeiro beijo de fato e bem dado. Claudia entregou-se com prazer a ele. Sua língua no inicio inibida, foi se descontraindo e em pouco tempo bailava junto da minha. Nossos corpos colados transmitia o calor de um para o outro. A minha excitação se fez presente e meu membro duro apontava em riste para sua vulva por cima da calcinha. Claudia sentiu o volume dele ainda por baixo da minha roupa. Não queria levar adiante o que estava prestes a acontecer, mas estava difícil de controlar meus desejos e sentimentos.

Desci com minha mão por suas costas e apertei-a ainda mais junto de mim. Claudia retribuiu ao carinho me apertando também contra ela. Passou seus braços por meu pescoço e apertou-me forte. Estávamos do lado da cama e acabamos nos deitando nela sem sequer desgrudar nossos lábios um do outro. Rolamos na cama até que ela ficar sobre o meu corpo.

O conflito dentro de mim era imenso. Sabia que devia parar mas ao mesmo tempo não queria faze-lo. Deitada sobre meu corpo, Claudia passou seus pés por baixo de minhas pernas me travando enquanto me beijava forte. Em seguida abrindo os botões de minha camisa a retirou. Podia neste momento sentir o pulsar de seus seios encostado em meu peito agora nu.

Sentia meu membro completamente doer de tão alucinado de desejo que estava ainda por baixo da roupa que eu usava. Claudia continuava a beijar-me sem parar. Em dado momento desceu com suas mãos macias e foi abrindo e soltando meu cinto e abriu o zíper de minha calça. O tesão aumentou ainda mais. Uma parte de meu cérebro não queria de forma alguma levar aquilo adiante, mas a outra, a mais perversa não queria me fazer parar. Claudia não desgrudava seus lábios dos meus. Sua língua ainda inexperiente brincava com a minha. Não dava para resistir a tanta provocação.

Não sabia se o que Claudia fazia era pro gratidão ou por qualquer outro motivo, mas já estava ficando impossível de controlar meus desejos naquele momento. Ela não parava de forma alguma com seu jeito meigo de me provocar.

Com os pés Claudia foi abaixando minha calça deixando-me somente de cueca deitado sobre ela. Meu membro doía ainda mais preso ali dentro daquele tecido que o afastava da liberdade que tanto ansiava. Fiz ainda uma ultima tentativa para não levar aquilo adiante. Havíamos chegado no limite do desejo, mas Claudia por outro lado não demonstrava que pretendia parar de fazer o que estávamos fazendo. Por Não deu para me segurar. O lado perverso de meu cérebro, desejoso por ela falou mais alto. O tesão venceu a razão e eu comecei a deslizar minhas mãos por baixo de sua camiseta e com a ponta dos dedos carinhosamente arranhando suas costas, arrancando-lhe gemidos de prazer. Agora seria de fato impossível parar.

Abaixei a mão e coloquei meu membro para fora de sua prisão. Agora ele já totalmente endurecido roçava por entre suas coxas roliças em sua calcinha. Podia sentir o calor de sua vulva nele. Claudia sentiu também o volume daquele mastro lhe tocando nas partes intimas. Não parou. Ao contrario. Começou a remexer-se sobre ele. Havia uma barreira entre nossos sexos. A maciez do tecido daquela calcinha ainda os mantinha afastados.

Neste momento, Claudia prendeu-me ainda mais com as pernas contra ela. Seus lábios agora sugavam minha língua e os meus lábios. Seus dendês davam leves mordidas tanto em meus lábios, quanto em meu queixo. Sua língua deslizava por meu pescoço indo até minha orelha. Claudia conseguiu deixar-me todo arrepiado. Meu membro pulsava cada vez mais forte entre suas pernas. Era tesão demais.

Com jeito retirei sua camiseta. Claudia facilitou minha ação sem dizer nada. Ergui um pouco o corpo e comecei a sugar seus seios rosados e durinhos. Um. Depois outro. Lambi os biquinhos intumescidos de tanto tesão que ela também neste momento mágico sentia. Dei novas engolidas neles. Em um e depois no outro. Claudia remexia-se agora com mais força sobre meu mastro duro. O contado de meu membro sobre sua fenda ainda que protegida pela calcinha a deixava ainda mais excitada.

Rolamos na cama. Deixei-a naquele momento por baixo de meu corpo. Queria dar-lhe um prazer mais forte. Não sabia se ela já tinha recebido o tipo de carinho ao qual me propunha a dar-lhe, mas comecei a beijar-lhe os lábios e fui descendo com minha língua suavemente através de seu queixo e indo através de seu pescoço até sua orelha, ao mesmo tempo em que meu membro ereto comprimia como um dardo sua vulva que ainda permanecia com aquela barreira de sua calcinha proteger-lhe. Claudia gemeu fortemente.

Comecei a descer com minha língua lambendo novamente seu pescoço e descendo cheguei em seus seios os quais comecei a sugar. Enquanto fazia isso, deslizava minhas mãos pelas laterais de suas costas e descendo até sua bundinha durinha. Claudia se remexia toda na cama. Continuei sugando seus seios. Lambi. Suguei. Chupei. Mordi de leve e novamente os suguei. Um e depois o outro. Claudia já não se agüentava mais, mas ainda tinha muito mais “tortura” para lhe proporcionar.

Voltei a descer com minha boca através de sua barriga alternando entre dar-lhe beijos somente com os lábios e dando lambidas em círculos por sua pele até que finalmente cheguei ao obstáculo que ela ainda mantinha a cobrir-lhe o corpo. Sua calcinha.

Prendi-a então com os dentes e auxiliado pelas minhas duas mãos comecei a retira-la. Pronto. Não havia agora mais nada lhe cobrir o corpo. Parei por alguns segundos para admira-la. A fraca luz do ambiente me deixava vislumbrar um corpo de menina em forma de mulher, completamente entregue aos meus desejos ali naquela cama de hotel. Voltei a dar-lhe carinhos.

Comecei a beijar seus dedos dos pés. Um por um eu acariciei com meus lábios. Comecei então com minha língua a deslizar por seu pé e fui subindo, arrancando-lhe gemidos e arrepios de prazer. Continuei subindo em uma escalada de provocação. Claudia já não se agüentava mais. Entreabriu de vez as pernas. Posicionei-me melhor no meio delas e fui subindo. Perna. Joelho e coxa. Claudia agarrou-me pelos cabelos quando minha língua aproximou-se de sua fenda já toda molhada. Dei leves lambidas em volta de seus lábios vaginais e desci novamente pela sua outra perna. Coxa. Joelho. Perna. Pé e dedos. Mesmas caricias e voltei a subir. Claudia não cabia mais em si de tanto desejo.

Novamente minha língua fazia o caminho do prazer. Pé. Perna. Joelho e coxa. Agora acariciava com a ponta dos dedos aqueles lábios vaginais perfumados. Quando minha língua chegou até eles novamente Claudia me agarrou pelos cabelos. Suavemente com a ponta dos dedos abri seus lábios e comecei a deslizar minha língua pelo interior deles. Quando finalmente penetrei fundo minha língua dentro dela, Claudia não agüentando mais e quase me arrancando os cabelos travou-me com as pernas o pescoço e gozou. Gozou forte. Gozou profundamente. Gemeu e deu um gritinho de prazer e finalmente relaxou. Não parei.

Subi com minha língua até seu clitóris e comecei a desliza-la por ele. Lambi. Suguei. Chupei. Prendi-o entre meus lábios ao mesmo tempo em que deslizava minha língua por ele e Claudia voltou a ficar ligada. Eu já não agüentava mais de tanta vontade de penetra-la. Não sabia se o que ela havia comentado comigo de ser ainda virgem era verdade, mas naquele momento nada mais importava. O desejo falava mais forte.

Fui subindo com minha boca novamente pelo seu corpo jovem. Barriga. seios nos quais eu lambi e chupei novamente. Pescoço. Queixo e boca, ao mesmo tempo em que posicionava meu membro para a penetração. Comecei a sugar suavemente seus lábios e língua. Claudia se soltou mais e começou a deslizar sua língua na minha. Meu membro encostado na entrada de sua fenda completamente molhada anunciava o próximo passo. Não sabia se a penetraria ou não. Parei um instante na duvida se deveria o não fazer aquilo, mas Claudia pressentindo isso tomou a decisão por mim.

Passando suas duas pernas pela minha cintura e seus braços por meu pescoço travou-me de encontro a ela. Não tinha como escapar dali. Com carinho dei uma leve estocada. Claudia soltou um gritinho. Resolvi tomar mais cuidado.

Membro posicionado na entrada de sua vulva forcei de leve a cabeça na entrada dela. Novo gritinho e ela me apertou ainda mais forte contra si. Não ia mais conseguir parar. Suavemente fiz movimentos o mais carinhosamente que consegui. Fazia com que meu membro procurasse o seu objetivo, mas procurando não lhe causar dor. Agora era Claudia quem queria ser penetrada. O seu desejo se fez presente naquele momento. Prendeu-me ainda mais forte e em suspiros pediu-me...

- “Faça-me sentir mulher. Me faça sua. Toda sua. Quero ser sua agora...”.

Não consegui mais conter a minha ansiedade. Dando uma forçada um pouco mais forte fiz com que a cabeça de meu membro rompesse a entrada de sua fenda. Claudia soltou um grito e pediu para que eu não parasse. Nem pensei em parar. Forçando mais um pouco coloquei mais da metade de meu membro dentro dela. Novo grito e gemidos e pedidos para que eu não parasse. Novos movimentos de vai e vem e ele rasgando-lhe as carnes macias, molhadas e apertadas penetrou-lhe toda nas entranhas. Deixei-o parado por alguns segundos e devagar comecei a me movimentar dentro dela.

Eram movimentos que mesmo lentos davam uma sensação deliciosa. A sua lubrificação agora ajudava nos movimentos. Sua vulva foi se dilatando um pouco na medida que eu ia aumentando meus movimentos de vai e vem. Claudia não resistindo mais me apertou ainda mais forte e soltando um grito muito alto se contorceu toda e gozou. Outro gozo. Este ainda mais forte que o anterior. Gozava com vontade. Demorou algum tempinho para parar de se contorcer. Senti todo o estremecimento de seu corpo de encontro ao meu. Claudia gozou muito.

Seu gozo foi tão forte que eu sentia toda a umidade de seu gozo em meu membro dentro dela. O gozo que Claudia havia deixado ainda mais deliciosa a penetração. Não resisti por muito mais tempo e também gozei. Também gozei forte.

Após termos gozado deitamos lado a lado na cama. Meu membro ainda continuava duro. Claudia reparando nisso perguntou baixinho se podia brincar com ele. Disse que sim e ela foi descendo com os lábios por meu peito até chegar nele. Ao alcança-lo começou a fazer leves caricias com a mão enquanto o olhava. Não demorou muito e ela desajeitamente começou a passar a ponta da língua pela cabeça molhada dele. Não tve nojo. Ao contrario em segundos já sugava a cabeça e depois começou a masturba-lo com os lábios quentes.

Mesmo parecendo estar sem jeito, sugou-o com gosto. Arrancava-me gemidos silenciosos de prazer. Pedi então para que ela viesse por cima de mim. Sem jeito e sem saber como a ensinei o que queria. Claudia então passou sua perna por sob minha cabeça e encostou sua vulva ensopada em minha boca. Podia sentir a mistura de seu gozo junto do meu. Comecei a lamber-lhe os lábios vaginais enquanto ela se deliciava e a mim mesmo sugando meu membro duro. Quando penetrei minha língua dentro dela, Claudia já estava mais que excitada e novamente estremecendo toda gozou. Jogou para fora todo o seu gozo que veio misturado ao meu. O gosto era diferente do que eu já sentira até aquele dia.
Senti um prazer diferente e também não segurei mais. Gozei também em sua boca. Claudia sentiu naquele momento uma avalanche de esperma saindo daquele membro duro e entrando em sua boca macia. Achei que ela fosse jogar tudo fora, mas ao contrário ela tomou todo o meu gozo quente. Novamente relaxamos. Deitamo-nos lado a lado na cama. Claudia sobre o meu braço. Olhei-a nos olhos e sem dizer palavra alguma beijei seus lábios.

Não havia necessidade de palavras. Em seus olhos eu podia ver um agradecimento mudo. Eles falavam mais que qualquer palavra. Era uma mistura de agradecimento pelo apoio que eu lhe dera, quando ela mais necessitava, como também, como ela me disse mais tarde, que eu conseguira tira-la de um trauma. Ficamos nos olhando mais um pouco. Eu sem dizer palavra alguma lhe fazia suaves carinhos no rosto e foi assim que ela adormeceu. Deixei-a dormir o sono que ela tanto merecia. Não dormi. Fiquei ali só olhando-a e lhe fazendo carinhos.

Quando ela acordou olhou-me com um sorriso de menina feliz nos lábios. Lá fora o dia já havia dado sinal de vida. A luz que entrava pela fresta da janela deixava claro que seria um lindo dia de sol. Levantei-me então e convidei-a para tomar banho comigo. Claudia também se levantou e abriu de leve a cortina da janela daquele quarto. Foi quando olhando para a cama vi a marca da verdade. Naquele lençol branco de hotel havia manchas de sangue. Não de um sangue qualquer, mas sim o sangue do rompimento do hímen. De fato ela era ainda virgem. Era, porque agora já não era mais.

Resolvi que a tiraria daquele hotel. Não tinha sentido deixa-la ali. Tinha um amigo que havia ficado viúvo há pouco tempo que estava precisando de uma pessoa para lhe ajudar na pequena empresa que tinha na capital. Resolvi que falaria com ele e com certeza por indicação minha, ele a contrataria. Por outro lado um amigo meu tinha um pequeno um apartamento mobiliado que pretendia alugar e eu iria conversar com ele, para que ela lá ficasse morando. Disse isso a ela e seus olhos se encheram de lágrimas. Fomos tomar banho e debaixo da água novamente ela sugou meu membro até me fazer gozar em sua boca. Depois nos trocamos e descemos.

Na recepção do hotel, meu amigo gerente nos olhou e sem dizer uma palavra sequer sorriu maliciosamente. Pedi para que fechasse a conta e fomos tomar café. Depois voltamos e após acertar tudo pegamos suas coisas e fomos embora. Aquele seria um dia cheio. Falei com meu tio e ele pediu para que eu a levasse até a empresa dela. Depois de tudo acertado (ela começaria a trabalhar já no dia seguinte), fomos falar com meu amigo. Emprego arrumado. Apartamento alugado, saímos e fomos almoçar.

Claudia agora sorria feliz. Era a primeira vez que via em seu olhar aquele brilho de felicidade. Havia feito uma boa ação em lhe oferecer ajuda. Ela por outro lado achou uma forma diferente de me agradecer e com isso acabamos fazendo amor. Saímos do restaurante e fomos caminhar num parque ali próximo. Nossas conversas eram como a de duas pessoas que se conhecem há anos e na verdade era coisa de alguns poucos dias. Já era quase noite quando fomos para o apartamento no qual ela iria morar daquele dia em diante. Estava tudo em ordem e limpo por lá. Meu amigo havia mandado darem uma limpeza geral quando lhe telefonei, ainda sem nada de concreto termos fechado.

Após deixarmos suas coisas por lá saímos e fomos para um supermercado. Agora ela precisaria de alimento ali na sua nova moradia. Fizemos algumas compras e voltamos novamente para o apartamento. Nem bem tínhamos acabado de fechar a porta atrás de nós, Claudia pulando em meu pescoço começou a me beijar nos lábios.

Dos beijos passamos para os carinhos. Dos carinhos passamos para as caricias. Das caricias acabamos indo parar na cama e ali novamente fizemos amor mais algumas vezes. Claudia agora tinha um teto a lhe proteger. Acabei indo embora para meu apartamento de madrugada. No dia seguinte viajaria cedo a trabalho novamente. Ficaria fora alguns dias como sempre, mas desta vez levava no coração um sentimento de paz e na boca o gosto de uma vulva deliciosa.

De volta ao trabalho sentia a leveza de uma boa ação. Liguei para Claudia quase que todos os dias. Ainda nos vimos mais algumas vezes. O tempo foi passando. Sempre que podia e dava um tempo ia para São Paulo só para vê-la. Um dia ela me fez uma surpresa. Disse que meu amigo a havia pedido em casamento e o que eu achava da proposta. Disse-lhe que se ela achava que seria uma boa, porque não aceitar e ela assim o fez. Depois de um mês e meio acabaram se casando.

Depois disso nunca mais saímos, mas me senti feliz por acabar ajudando uma pessoa que conheci quase que sem querer e mais ainda por fazer um amigo meu de muito tempo também feliz. O que eu e ela fizemos naqueles dias ficariam guardados apenas em nossas memórias.


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