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Poesias-->Fêmea Ibérica E As Outras -- 21/02/2009 - 14:56 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:130952201966106100
Eu simplesmente chego e as conduzo

Subliminarmente elas vêm e me dão tudo

Preciso apenas sugerir a direção de meu desejo

E o ventre e os seios carnudos

Anseiam que eu vá com tudo

Como seus ancestrais as possuíam

Abrindo caminhos entrecoxas

Os grandes lábios submersos

Entoam cantos, arpejam prantos a Eros

Desafiam a intensidade do vaivém

Na esperança de ir além do Bojador

Vencer o tempo perpetrando os perigos

Nos abismos forjados pela carência e a dor

Ó vinco salubre, salgado



Quanto de teu sal ainda lembra, recende!

Aos coqueiros das praias calientes

Antes da chegada das caravelhas

Do DNA de Portugal

Ao cruzar tuas fronteiras

De perigos e abismos antepassados

Quantas mães nem se importaram

Quantas filhas em vão choraram

Quantas noivas ficaram sem seus

Príncipes Encantados,

Aa espera de se casar

Para que fosses minha oh sogra

E tua filha se sentisse

Rainha do carnaval e do mar



Valeu a pena? Tudo vale minha pequena jóia

Que jaz no fundo do oceano e à beira-mar

Quantas Dinamenes abandonadas

Nas casinhas de taipa caiadas

As ondas afogaram suas tristezas distantes

E o poeta saiu em busca de outros textos

Quantas pobres criaturas fincaram pé

Na utopia dos homens que se perderam

E perderam-se em ti (por ti)

Para que a alma pequena do desejo

Migrasse em direção a outros coqueiros

Ligeiros encantamentos do continente

A água do coco não mudou de sabor

"Ta pronto seu lobo?"

— Tá pronto Salobro?



Tudo vale a pena minha pequena Moneypenny

Teu vinco não está restrito a ti. Nem teu sabor

Em cada cidade de carne. Em cada tulipa de chope

Estás presente bem aqui, elástica

A crescer a pele da barriga

Tua descendência a se expandir

Nesse mar mediterrâneo do cone Sul

Nos oceanos literários, saramargos

Todos os sadismos ardem por ti

Os hominídeos te prestam homenagens

Em teu rosto adolescente

Descem as lágrimas de outono

Que tu choras por ti (Ninguém vê)

Elas contam tua história, teus sonhos

Idos, no vai´vem dos abrigos perdidos

A história das crianças do Brasil.

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