Quando me procuras alucinada com teus desejos incontroláveis no semblante de deusa manhosa no cio, eu já te espero insone desde sempre para redimir meu suplício de querer-te robusta tenda do meu viver
Vem, meu amor, que eu te persigo enlouquecida e nua para te fazer protagonista do meu triunfo perante a nobreza do teu corpo febril e desarvorado
Vem, meu amor, vem me fartar com tua ardência rara e latejante da tua carne trêmula para me refugiar em tuas sinuosidades na acolhida dos teus braços aconchegantes, apertado ao teu seio de mamilos cheios a me recolher no teu jeito singelo de me agasalhar no teu útero entusiasmado
Vem, meu amor, que quero me sentir alentado pelo roçar de tua superfície sedosa sobre meu membro teso, me deleitando com a seiva do teu monte de Vênus que se contrai e se expande às minhas investidas acrobatas como troco de nossa entrega
Vem, meu amor, que me esfregarei no teu fogo enquanto te contorces a clamar pelo meu nome com sabor de calda de morango na tua boca estuosa que faz da manhã de setembro o mar das nossas reinações
Vem, meu amor, que o dia faiscando na luz dos teus olhos revelam meu gozo prenhe de paixão.