A caneta é a bússola do poeta, o papel seu mapa.
Num barco de papel a poesia realiza viagem astral
E entre as estrelas, navegando no espaço sideral
Faz chover luz e melodia no mundo abissal.
Bela imagem visual se cria:
Poeta, caneta e papel – uma trindade quase santa,
Poesia,fazendo-nos viajar numa folha de papel.
A caneta dança nas mãos do poeta
Como a varinha de condão em mãos de fada
E,num passe mágico faz surgir príncipe encantado,
Beijando carinhosamente a mão da princesa amada
Com certeza, a vida, o amor, tudo que há na terra,
No mar e no céu estão na poesia que o poeta pinta
Com a tinta a escorrer, numa folha de papel.
INTERAÇÃO:
Vê Carinho no Papel - Ana Maria Carvalho - Recanto das Letras |