Amor Rebelde!
Excedo-me em amar...
Mas por quê?
Serei por acaso um masoquista
Que não se importa em sofrer?
Ou porque a minha compulsividade
Me traz felicidade e prazer?
Não importa o que pensam...
Nem mesmo o que sofro.
A compensação dos meus sentimentos
Está na minha alma e não em meu corpo.
Aí está o meu conforto...
Minha vida, meu esforço.
Se eu sou fraco ou forte
Para enfrentar decepções...
Somente o tempo dirá,
Mas ter a audácia e a coragem
De enfrentar o amor...
Ah..., isso eu tenho!
O amor é rebelde, mas como tudo
Tem principio, meio e fim.
...E assim não tenho pressa,
Obedeço as minhas emoções
E espero pacientemente...
Que ele acalme, amanse.
E quando domado, domesticado,
O amor deixa de ser cruel
Torna-se parceiro, amante fiel,
Que afasta, espaça a solidão,
Permitindo-me amar sonhando...
Dando-te o meu remendado coração!
22/01/2009
Paulo M.Bernardo
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