Do original hebraico Micha-El que significa "O Semblante de Deus" ou "Quem é como Deus"
A festa de Micael deve ligar-se a uma vivência interna do homem, muito significativa. Deve ligar-se àquela força que conclama o homem a desenvolver a consciência de si mesmo através da força dos seus pensamentos, através da força do seu querer...”
*fonte: NÓS época de Micael – 1995 - Escola Rudolf Steiner de São Paulo
"Nego-me a me submeter ao medo que me tira a alegria de minha liberdade, que não me deixa arriscar nada, que me torna pequeno e mesquinho, que me amarra, que não me deixa ser direto e franco, que me persegue, que ocupa negativamente minha imaginação, que sempre pinta visões sombrias.
No entanto não quero levantar barricadas por medo do medo. Eu quero viver, e não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero. Quero pisar firme porque estou seguro e não por encobrir meu medo.
E, quando me calo, quero fazê-lo por amor e não por temer as conseqüências de minhas palavras.
Não quero acreditar em algo só pelo medo de não acreditar. Não quero filosofar por medo que algo possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me, só porque não tenho medo de ser amável. Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim; por medo de errar, não quero tornar-me inativo.
Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, por medo de não me sentir seguro de novo.
Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de que senão poderia ser ignorado.
Por convicção e amor, quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor.
E quero crer no reino que existe em mim."
Rudolf Steiner
fonte do desenho: http://www.artemisiacdh.com.br/informativo/images/micael_02_d.jpg