MEU GRITO ESTRANGULADO
Minha poesia é a praça
onde vivo, onde passo
e refaço o mesmo caminho.
Minha poesia é meu grito
estrangulado, meu pranto.
É minha caixa de segredos,
corre junto com meu sangue.
É o rio onde bebo
e adormeço!
Sombras espessas espalham se
pelos chapadões da mente
poesia, minha voz
enrouquece!
É fim é começo! |