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Poesias-->CHUVAS DE VERÃO -- 10/01/2009 - 11:49 (Umbelina Linhares Pimenta Frota Bastos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CHUVAS DE VERÃO





Sou árvore plantada.

Sou a pedra que

as águas não removem,

nem se muda.

Sou o som que dura,

enquanto o vento passa

e o ar se disfarça.

Sou o sol refletido,

a cachoeira

que desce abrindo

o caminho.

Sou o tronco de pé, sou

o penhasco

que resiste à força

da erosão.

Sou quem dorme contigo,

quem te marca

com todos os sinais

do seu verão.

Sou quem quer acender

todos os dias,

o sol que apagas todas as noites.

Sou o clarão da madrugada,

o clarão de tão viva cor.

Flamboyant o verde dos

quintais, na voz das aves.

Rio água de verão,

onde deixaste teu caminho

e te meteste nesta selva escura.

Em planícies de tédio e de mentiras.

De onde foi que partiste

e te perdeste?

Foi assim que partindo não chegaste

Ou esquecendo que partiste.

Quanto agora me fecho?

Quanto agora me dissolvo?

Nas águas esquecidas

das chuvas de verão?!

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