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Poesias-->“Cocotte” (La fin justifie les moyens) -- 08/01/2009 - 20:31 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:130952202448667500
“Cocotte”

(La fin justifie les moyens)



LaBruni, alguém me disse

Que tu andas novamente

De novo amor nova paixão

Toda contente. Presente

Em teus shows isolados

Vejo leveza doçura charme

Desejas a popularidade

Dos amantes desmamados

Na cama da primeira dama

Da Torre Eifel não precisas

Em nenhuma alcova de mais

Ensaios, nem nas passa

Relas da bossa nova. Sem

Promessas, cantas e compõe

Canções. Quem reclama?

Tantos hum, hum, hum, huns

Nem mesmo o Dalai Lama.

Teus cantores favoritos

Cantas, como se nada tivesse

Acontecido. Pela causa

Humanitária venha para cá

Mais vezes, se adoras o povo

Brasileiro, nessa delícia de

Programa. Que vida difícil

Deves ter, vem tocar aqui

Ser cocota em Paris, Jazz and

Blue noites adentro, madrugada

Afora, a favela também te merece

Não apenas o Sarkozy

Como não te cansas desse

Estafante trabalho cansativo?

Ser a cocota em Paris no

País do Can-Can? Três CDs

Não é muito tempo pra gastar

Com todo esse talento? Esse

Aroma, não sabes o quanto o

Povo brasileiro precisa sair do

Coma de todas as suas carências

Ouvindo canções de ninar

Cantadas por tão italiana

Mama com toda essa bossa

Fleuma, flama, essa chama

Essa “Halliwell charmed”

Quanta graça no cantar

Nem precisas de voz. Nesse tom

Sensual basta mostrar essa anca

Popularizar a coca! Dentro e fora

Da cama. Tiveste um professor

De música bacana na canção

Homônima de Eric Clapton

E tantos outros igualmente

Plugados na branca: Jagger,

Trump, Perez: todos são a

Solução para esses problemas:

Desejos, ensejos, fortuna, fama

Com tantos anagramas ao pé

E fármacos hipnóticos e grana

Fácil e coisa e tal, aposto que

Nem precisas de café. Tão bem

Amada deves ser e és, dos fios

De cabelo aos dedais dos pés

De marcas registradas sempre

Cercada do melhor e do mais

Fino rapé. Ao ouvi-la em seus

CDs também eu ouso dizer

Você é minha drogaria, mais

Letal do que a azia provocada

Pela heroína do Afeganistão

Com esse charme de torcedores

No Champ Élysée comemorando

Vitória de seus times de futebol

Pra depois pegar o buzão

Oh! Musa dos três poderes

Mais perigosa do que os efeitos

De cheirar a rosa branca, flor

Colombiana também dos Zés

Manés, nas reportagens dos

Focas, que entrevistam os

Traficantes das favelas

Cariocas. E fazem os mesmos

Comentários sobre essa dama

Que te faz navegar pelas camas

Pensamentos reproduzidos

Nas mídias globalizadas do

Lar europeu, do tio americano

Afinal, maior parte de teus fãs

Precisam de uma dose nos canos

Para aliviar as tensões e matar a

Fome dos desenganos na Cidade

Luz fora de casa, nos muitos

Tira-botas mexe-mexe deita e

Rolas. Matéria-prima da falta

Faminta de imaginação. A sua,

Pouco mais que delicadamente

Agreste. . . Como você é mesmo

Tão superlativamente chique

Nessa creche.

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