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Poesias-->Ressurgência Solar -- 26/12/2008 - 18:43 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:130952202497974200
Se não tivesse encarado

O horizonte carregado

De meus primeiros erros

Se meus olhos tivessem

Chovido à-toa, gotas

Caídas de colírio na

Íris do anjo caído na

Proa do barco trôpego

Como haveria de ter

Superado esses medos?

Na marejada maré da

Manhã destilo a maresia

Do passado inteiro

Passageiro do tempo

De revelar-me esses

Segredos bronzeados

Pelas praias no presente

Primeiro. Se fizesse

Parar de chover nos

Primeiros erros, Eros

Não teria tido o dito

Tempo de vivê-las. Elas,

As respostas. E estaria

Tentando fazer de conta

Compras no supermercado

De meus primeiros erros

A chuva não mais parou

E meu corpo não virou sol

Neste sábado as nuvens

Negras dos erros repassadas

O meu corpo exposto ao sol

De meus primeiros medos

A revolver no telhado

Dos primeiros erros

O tempo como um anzol

Não teria pescado minhas

Imagens ao sol. E eu pude

Viver minhas sombras

Sem medo, demo de meus

Primeiros erros. Eu gostei

Da chuva e vi meu passado

Inteiro, fiz de mim o senhor

Das águas, dos raios e trovões

De meus primeiros erros. Meu

Corpo ficou livre, meu verbo

Ficou outro a trilhar os

Caminhos sob o sol. Não tentei

Fazer parar de chover. Não

Voltei ao antigo ambiente do

Berço. Meu corpo viraria pó

Teria parado a meio caminho

Estando só. Minha senda Zen

Meu caminho de Damasco. O sol

Teria virado sombras se eu

Fizesse parar de chover nos

Primeiros erros. Meu corpo

Meus pés, meus passos teriam

Virado pó. Após trilhar

O ímpeto tempestuoso

De meus contínuos erros.

Desatei, Ha! Os nó de zanzibar

De minha língua ocidentar

O caminho solar de meu olho

Vesgo a mirar, espelho sol

Se eu fizesse parar de chover

Nos primeiros erros, meu corpo

Viraria pó, minha mente não

Teria Norte. O mar, morto

Sem as ondas da luz Polar

Meus dedos desatando os nó

De meus erros. Meu corpo não

Teria paz. Minha mente seria

Anzol puxando, puxando, em

Direção aos fardos de meus

Erros passados, os medos

Eu não os teria abrasado

Sob o sol de meus erros

Meus erros, meus medos. . .

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