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Cronicas-->Qual dor dói mais? -- 04/05/2005 - 22:45 (Lara Cardoso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Martelar o dedo dói. Assim como dói tropeçar, ralar o joelho. E o que falar das dores do parto?
Pobre homem se passasse por esta situação, por certo que não chegaria a termo.
Infindáveis são as dores de cabeça. Dia cheio, criança nas pernas pedindo de tudo o que vê e o orçamento estourando e a cabeça latejando. E aquelas que só começam na hora de dormir?
Quando o pobre marido encosta os pés e de resposta vem a famosa dor de cabeça. Talvez doa a alma mais que a cabeça. E a cabeça do homem não para pra pensar quando a cabeça lateja.
A deles e não a nossa. Pois, na nossa, não pensam e nem sabem da gravidade.
Existem todos os tipos de dores. A dor de amor! Esta é infinitamente dolorida. Leva muito tempo para passar e sempre deixa sequelas;
Uma pisada nos pés, normalmente tão delicados e que cabem em sandálias altíssimas, deixando vulnerável aquele bendito dedinho. A dor transpassa o vazio e nos enche de impropérios, que saem sem sentirmos.
Talvez a pior de todas, a dor da separação. Onde não existem palavras para diminui-la. Fica um vácuo que o tempo não preenche. A dor, mesmo que calada, dói a vida inteira. E nem precisaria dizer nada, se nosso íntimo grita esta falta o tempo todo.
Poderia enumerar todas as dores, levando em conta o que faz cada uma delas nas pessoas.
Mas, esbarraríamos com a resistência, pois, em cada um de nós, pode ser maior ou menor;
Algumas pessoas choram, outras agridem, às vezes se calam ou morrem interiormente, para ressuscitarem aos poucos.
Até aquela que sentimos no dentista. A dor começa quando sentamos. E prolonga-se por um tempo fantástico, a meu ver, vivemos cem anos em quinze minutos. Talvez os mais longos minutos que existam.
E essa dor fica ainda pior, quando terminamos o tratamento e curamos as dores do profissional.
Teria mais uma infinita lista de dores que devêssemos comentar. Mas nem todos gostam de falar de suas fraquezas. Isso dói...
E, enumera-las, seria cutucar ainda mais a ferida.
Mas, existe uma dor que é demasiadamente enjoada. Atinge a muitos e não tão somente a quem a sente.
Ao contrário de outros tipos de dor, esta específica, quando é detectada, faz doer muito mais em outras pessoas que não a atingida.
Simplesmente porque, quem a sente, destila sua dor em pessoas que estejam próximas e que, por uma ou outra razão, fizeram-na aparecer. Deram-lhe origem, simplesmente porque existem, são felizes, transmitem paz e amizade e, isso faz um mal danado a quem tem facilidade de senti-la.
Muito mais se, a "adoentada", sente-se mal-amada. Daí não adianta remédio, a não ser deixar purgar essa malignidade. Mas, a principio, essa dor não tem cura, uma vez que é progressiva, à medida que fatores ambientais e sociais a fazem mais evidente.
Falo da dor de cotovelo.
Para as outras dores, um comprimidinho poderá ajudar.
(Lara Cardoso)

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