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Poesias-->IGUALZINHO A ZÉ LIMEIRA -- 07/12/2008 - 21:00 (JOAQUIM FURTADO DA SILVA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Usando um pouco da liberdade no festejado mote tão utilizado hoje para homenagear ZÉ LIMEIRA, o poeta do absurdo:



Moisés mostrou sua vara

Na frente do Faraó

Os sacerdotes, em redor,

Pensando que era tara

Quiseram quebrar-lhe a cara

Mas fizeram uma besteira

Pois a vara de madeira

Logo partiu-se em pedaços

Eu querendo também faço

Igualzinho a Zé Limeira



Hitler chamou Lampião

Pra combater Mussolini

Kruschev, Stálin, Lenine

Porém ele disse: “-Não”

Meu lugar é no Sertão

E não em terra estrangeira

Eu já ganho a minha feira

Nessa vida de cangaço...

Eu querendo também faço

Igualzinho a Zé Limeira



Patativa do Assaré

Dava nó em pingo d’água

Cantando a sua mágoa

De sertanejo de fé.

Saiu do sertão a pé

Num dia de terça-feira

De ida a semana inteira

De volta, só um pedaço

Eu querendo também faço

Igualzinho a Zé Limeira



Adão trouxe de animais

Duas cargas pra Noé

Ele disse vão a pé

Na arca não cabe mais.

Eva chegou por detrás

Puxou logo uma peixeira

Noé viu e fez carreira

Ela atirou-lhe um balaço

Eu querendo também faço

Igualzinho a Zé Limeira.



O coronel da fazenda

Falou a seu capataz:

Vai à cidade e me traz

Umas coisas lá da venda

Que eu deixei de encomenda

E diga àquele porqueira

Que eu pago a minha feira

No cutelo e no baraço

Eu querendo também faço

Igualzinho a Zé Limeira



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