Tudo merece desculpa
Com verdade e boa fé...
Afinal ninguém tem culpa
De ser aquilo que é!
Esta quadra em redondilha-maior, com conteúdo de conceito e preconceito capaz de erguer babélica discussão, enquadrou-se-me no cérebro por volta dos meus 50 anos, logo após um julgamento a que assisti, onde o réu em juízo se criminalizara impulsionado pelas circunstâncias comprovadamente inevitáveis.
Apelo a quem ler que matute sobre o segundo verso:
"Com verdade e boa fé...", duas condições fundamentais para descarregar a ironia implícita no quarto verso e desfazer as dúvidas que envolvem primeiro e terceiro.
Com esta reduzida exposição contribuírei ou não para pelo menos lograr retirar o "impiedoso" ao bombardeamento escrito em que a Usina poderá, na devida proporção, comparar-se ao Iraque?
E desde já me exponho à crítica sem réplica pelo meu pecaminoso passado de bombardeador.
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