Comte Erico e as Vagas do MAR GROSSO no SUL
Surge atraz de uma montanha de água azul,
desliza barco Rumo Norte, veloz surfando,
o Comte, agitado, mareia o barco nas ondas.
não sei "Hontem não sei Hoje foi velejando...
Ferros são lançados,
e na popa, deslizam,
nas espumas sussuram,
com tempo, com o mar,
e o céu se confundem.
As nuvens se misturam
no aguaceiro no convés,
o Comte com a tormenta
com bravura ele aguenta.
O Iate de 10 metros pede clemência à Nectuno,
arrebentações, ventos, raios se misturam no Ar,
num dia noite e num momento de mêdo e silêncio,
o nosso amigo ERICO, é lançado do barco pro mar.
Na minha memória enchergo o que não vi,
Farol de Santa Marta a sessenta milhas,
ao largo fica o corpo de um grande Comandante,
com a última vizão, vista do convés, do barco,
as suas mãos estendidas dando Adeus,
desaparece o marinheiro em Alto Mar.
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