Ao amanhecer deitado entre arbustos secos do sertão,a claridade rósea que ilumina o céu anuncia um novo verão.
E o solo rachado murmura para que o orvalho não vá embora.
O sol quando aparece racha meu corpo e meu coração...
Não quero fazer parte dessa panelinha, desse oba-oba,desse puxa-saquismo, dessa inconveniência que leva a maleficência que ofende a criança, o jovem e ao velho.
Não quero fazer parte desse bando, desse conluio que gera caldeirões de lágrimas derramadas por inocentes, de dementes contrários a liberdade de pensamentos e expressões, ousados cães das mesmices e de conformismos.
Não para àqueles que querem matar sem ser a hora.
Não ao capital que tudo quer manobrar.
Não ao tubarão que quer engolir os peixinhos.
Não aos bichos papão que fazem medo na claridão.
Não as frestas da lei que solta os mafiosos.
E não ao homem cartaz que só quer permanecer no palanque.