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Cartas-->Em atenção ao amigo Geber Accioly -- 07/10/2003 - 11:55 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Antidemônio 2003 – Um Canto Lírico
(por Domingos Oliveira Medeiros)
(Texto inspirado no canto entusiasmado (ou delírante) do amigo Géber Accioly, intitulado “Ignorância Ignata”.)

O instinto da eternidade é tão natural no homem como o instinto de conservação animal. Claro que não se pode confundir o culto com a crença. No culto, há, provavelmente, diferenças. E falhas existem. Próprias de nós mesmos. Frágeis seres humanos. Que pensamos que pensamos. Que pensamos que sabemos e podemos tudo resolver pela ciência. Construímos belos protótipos tecnológicos. Mas, logo em seguida, voltamos ao ponto zero. E não conseguimos resolver as coisas mais simples: produzir e garantir alimentos para todos os habitantes deste planeta. Garantir a paz. A felicidade entre todos os povos. Não sabemos nem colaborar com a natureza. Do qual somos parte integrante.

Poluímos rios e mares. À procura de metais preciosos. Para agregar-lhes qualidade. Para ganhamos mais dinheiro. Para comprar poder político. Poder bélico. Para invadir nações e matar inocentes. Para ganhar mais dinheiro. Para usa-lo em nome do prazer. Que é passageiro. Ou para ganhar mais dinheiro, aplicando nos papéis. Nas drogas. Que nada de positivo produzem.

E adoecemos. Mas temos dinheiro. Ainda temos alguns trocados. Muito embora tenha gente que não possui dinheiro. Que precisa de ajuda. Da caridade alheia. De esmolas. Nós temos assistência médica. Nós, a minoria. A maioria, morre na fila dos hospitais. E o que Jesus ensinou -ou teria ensinado – não vale nada? “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”

Mas tem um pequeno problema. Tem gente que não acredita em nada que se refira ao outro mundo. Ao sobrenatural. Não acredita em Jesus. E coisas do estilo. Mas estas pessoas, é bem verdade, poderia, ao menos, ser mais sinceras. Dizer, por exemplo, que não acredita em nada disso. Que a vida acaba quando a gente morre. Mas que, os ensinamentos e os caminhos atribuídos ao tal de Jesus, são os mais corretos para uma vida saudável aqui neste planeta. Ou vida saudável não estaria com nada?

Sexo, drogas, bebidas, passeios, dinheiro, muito dinheiro, enfim. Qual a forma e o tamanho da felicidade das pessoas que não acreditam na eternidade? E fica a indagação: Qual o sentido da vida?

Mas, diante destes arrazoados, seria sensato, também, indagar do porquê que as pessoas contrárias às questões da fé e da caridade, não se dão ao trabalho de falar do demônio. Por que insistem em denegrir a imagem de Cristo? Se não acreditam, para que tanta preocupação? Não seria mais lógico, já que, para essas pessoas, a vida termina aqui na Terra, falar mais das coisas ruins, demoníacas, como a mentira, a inveja, a vaidade, o egoísmo, a injúria e a difamação? A fim de tornar nossas férias terrenas mais agradáveis?

As frustrações, quando não podem ser superadas com a força da esperança, culminam em crises existenciais. E para sair delas, não há outro caminho correto e seguro, que não seja acreditar nas palavras de Cristo.

Concordo com o pensamento em seguida, sem os “quás... quás...quás, evidentemente.

“Ave, Ignorância, origem de todos os males, mãe dos aproveitadores.
Ensinai-me a perdoar, ao invés de castigar, outra face oferecer, caminhar sem ter vontade, falar por meias-verdades, toda ofensa esquecer, viver o inferno na terra, quá e quá... para o céu merecer.”

E acrescentaria:”O pecado deve perecer. O filho não responderá pelas faltas dos pais nem o pai pelas faltas do filho. É ao justo que se imputará a sua justiça e ao mau a sua malícia”. (Ez 18,21)

E, por fim: Na segunda tentação que o demônio investiu contra Cristo, de maneira capciosa: “Se é o rei de Israel, desça agora da cruz e creremos nele.” (Mt 27,42). Cristo nega-se, evidentemente, a fazer milagres inúteis. Por vaidade ou vanglória.
Não é atitude correta a de quem pede provas ou sinais extraordinários para crer. Na vida, é suficiente perceber as graças e os testemunhos que acontecem sempre. Basta procurar os registros. Toda tentação é sempre enganosa. Mas o demônio dela se vale porque aposta na ambição, que tem muitas facetas.

Devemos vigiar. E falar mais acerca dos males causados pelo demônio.


07 de outubro de 2003

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