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Poesias-->A 1ª Vez -- 15/11/2008 - 20:25 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:130952202581613100
A menininha

Não tinha nada

Só as maminhas

Muito mimadas.



E tinha medos

E não sabia

Dos mil enredos

Que a envolviam.



E numa tarde

Tranqüila e suja

Ela brincava

De Chapeuzinho.



E o vermelho

Ela nem notou

Pingou uns pingos

Em sua calcinha.



Aos pulinhos

Ela brincava

Do Lobo Tau

Se aproximava.



Toda coquete

Emocionada, lhe

Deu um beijo

De namorada.



E o croquete

Do Lobo Tau

Muito excitado

Se levantava.



Ela surpresa

Horrorizada viu

Que o sangue

Se espalhava.



Correu pra dentro

Da casa escura

Do apartamento

Mente confusa.



Pensou que estava

Muito ferida

Apavorada

Buscou guarita.



Os braços ágeis

Da dona Zefa

A abraçaram

Sem mais reservas.



Assim acolhida

As muitas lágrimas

Desciam virgens

As faces cavas.



E a menina

Ficou sabendo

Que era moça

Saiu correndo.



Foi ao banheiro

Atordoada

Saiu sem medo

De estar lesada.



E orgulhosa

De sua idade

“O que fazer

Dessa cartilagem”?



E só agora

Notou assim

Pegou nos bicos

De seus peitins.



E as perguntas

Brotaram em massa

De sua mente

Ainda agitada.









E as respostas

Quem lhe daria

As amiguinhas

A dona Maria?



Sua calcinha

Então mudara

De figurinhas

A encarnada.



Seu coração

Verde palpitou

Se encaminhava

Ao 1° amor.



De Chapeuzinho

Não mais brincava

Agora Rosa

Flor se cuidava.



Queria um dia

Muito vistosa

Chamar atenção

Do Lobo pra Rosa.



Agora seu

Rumo mudou

Queria porque queria

Viver um 1º amor.



Fazia turismo

Nos corações

Se protegia

Com seus botões.



Até que um dia

Esperançada

Sentiu-se dona

Da gatarrada.



E se atinou

Com os sentimentos

Dos namorados

Em seus momentos.



Até que o João

Pé de moleque

Seu coração

Salamaleque.



E o coração

Então pulsou

Primeira vez

Se enredou.



E sua vida

De moça nova

Abriu-se lótus

Virou um rock

Cantou um samba

Pequeno porte.



Da primeira vez

Lembra-se sempre

Como um presente

Do coração.



E na memória

De seu amor

Primeira glória

Se arvorou.



Agora tantos

Nem mais contava

As faces pândegas

Da cornualha.



Tempo passou

Ela cresceu

E a tpm

Aborreceu.



Hoje a memória

De quem se casa

Do paraíso

Tempo sorriso

Em que era Fada.

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