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Contos-->Num Álbum de recordações- Alice de Toledo -- 15/02/2008 - 23:18 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Num Álbum de recordações
Alice de Toledo

Num álbum de recordações- (Conto)
Nas vésperas do dia dos pais, meu pensamento começou a devagar pelo tempo e penetrou no pátio interno do hospital santa Isabel, colocando-se à frente três casas conjugadas existentes, desde a construção daquele Hospital.
Sozinho olhando para a casa número vinte, à do entro, pôs –se a monologar:
Ali, morou, há muitos anos, um enfermeiro do hospital, o Senhor João Evangelista de Toledo, com sua esposa D. Leonília do Monte Silva Toledo, e seus filhos: Eudézia, Irene, Helena, Alice, Severino e José.
Filho de agricultor de idade de Pilar, deste Estado da Paraíba, dedicava-se, nas horas vagas, ao cultivo da terra. Arrendava terrenos em Mandacaru, bairro desta capital e plantava cereais frutas, hortaliças etc...
Em vários dias da semana ia verificar as plantações, fazer colheitas e, se alegrava em levar seus filhos pequenos: Alice, Severino e José e sua afilhada Rosa, também pequenina.
Certo dia, ao chegar ao roçado chamou seus filhos e disse: “meus filhos, achei uma mina”. Daqui a algum tempo iremos explorá-la e ficaremos ricos. Mas não contem a ninguém.
Em seguida, os levou ao local onde esta se encontrava.
Era uma árvore frondosa, em cujo tronco, a altura de um metro, havia um escavado contendo certa quantidade de água.
As crianças, muito contentes, partir daquele dia era companhia assídua de seu pai, aquela mina, para eles, era verdadeira.
Alice otimista como o pai, todas as vezes que ia ao roçado, pedia pra ver aquela preciosidade. E lá estava a água, a dar-lhes esperanças, a iluminar seus dias.
Passam-se os anos. O senhor João Toledo, doente não pode mais ir ao roçado. Tempos depois faleceu.
Hoje seus filhos sabem que a mina era um misto se fantasia e incentivo que ele, tão habilmente, soube juntá-los para acostumá-los a faze-lhe companhia naquele mister, onde o amor á terra e ao trabalho sintetizavam a semente da riqueza, onde brotariam o otimismo e a esperança, trazendo-lhes o fruto da terra, alimento de seus dias. Terminando o monólogo, meu pensamento afastou-se, lentamente, daquela relíquia do passado e, comigo, desenhou, um álbum de recordações, a imagem inesquecida de meu pai.


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