FLORIPA
Eu a tive ansiosa,
Por dez anos em tuas terras
Passei como máquina fotográfica
Sem tempo
Para pousar em tuas praças
Estrangeiro de ti, sempre!
Agora, no seio de teu passeio público
Avisto pessoas parecidas comigo
Mas não todas,
São muitas as que respiram tuas árvores
Escutam tua música
Vêem tua beleza
E cantam com teus pássaros.
E ainda,
Acompanham o desfilar de tuas belas mulheres
Que se ocupam à tarefa de desfilar
E eu, a de as verem, acompanhá-las,
E sorrir com os seus sorrir.
Mas, será desnecessário cantar a dor,
Perante tua imponente e ingênua beleza,
De ter sido um estrangeiro de ti.
EMRIQI - meu novo pseudônimo
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