O Olhar Sereno da Tia Cota !
Sempre
Quando diante
De grande dificuldade
Da Vida
Penso em desacorçoar,
Questionador,
Sinto-me a fitar
O olhar sereno,
Escuro castanho,
Doce e intenso
Da minha Tia Cota,
Uma, pra mim
Segunda mãe.
Olhos/olhar estóicos
E epicuristas
Que lembram a grandeza
E dignidade
Da Vida Humana
A ser todo dia honrada,
Que todo problema real
Tem seu remédio,
Que acha absurdo
O desanimar de lutar
E me fazem
Corar de vergonha
O mero imaginar
Deixar de
As armas
Terçar
Pelo progresso
Pra Vida
Melhor Feliz !
---Às Primas Segundas, Isabela, Lívia e Tais Piteli (Fonseca) Zamarian, netas da Tia (Mari)(a)Cota Fonseca Zamarian, e a mãe delas, Horliza, pra terem forças na recnete partida de seu avô, e pai, respectivamente, Rosário; 20/10/08; 1511.
Gabriel da Fonseca
Publicado no Recanto das Letras em 11/11/2008
Código do texto: T1278609
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