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Artigos-->A MALDIÇÃO DE GEORGE III -- 20/11/2002 - 19:39 (Carlos Alberto Coelho (Denúncia Vadia)®) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
No dia 04 de julho de 1776 foi promulgada a Declaração de Independência dos Estados Unidos. Começava ali as sangrentas batalhas dos americanos contra os colonizadores ingleses, comandados pelo Rei George III.



Esta guerra durou sete anos, culminando com a vitória dos Estados Unidos, fato que gerou tresloucada inconformidade do Rei George III.



A partir daí, o estado de ânimo e saúde do Rei ficaram extremamente abalados, sendo que, por fim, ele acabou sendo considerado clinicamente louco e foi afastado do poder, cedendo lugar ao seu filho George IV.



George III tinha três péssimos motivos para justificar sua inconformidade. O primeiro foi a derrota dos ingleses para aqueles a quem ele chamava de “ingratos norte-americanos". O segundo foi a perda do trono para seu próprio filho. E o terceiro foi a declaração de seu estado de insanidade mental.



Mergulhado em profunda melancolia e inconformidade, George III teria lançado uma maldição ao povo norte-americano:



"Vocês, norte-americanos ingratos, serão, daqui há dois séculos, comandados por um governante muito mais louco do que eu." Sua maldição assumiu ainda ares de profecia e ele teria falado deste governante o seguinte: "Ele tem os olhos pequenos, próximos um do outro. Tem o mesmo meu nome e também de seu pai. Articula frases com lentidão e confusão. E só sabe viver em guerra".



Passados dois séculos, quem seria este lendário governante, senão George W. Bush, filho de George H. W. Bush e com o mesmo nome do rei louco?



Em 2001 diversos periódicos do mundo publicaram uma pesquisa elaborada pelo Lovenstein Institute de Scranton, Pennsylvania, entre eles o Washington Post e o Pravda, onde revelou-se que George W Bush teria o mais baixo de QI de todos presidentes norte-americanos eleitos nos últimos cinquenta anos.



Esta pesquisa curiosa apontou o QI de George W Bush sendo de 91 pontos, 07 pontos a menos que o QI de seu pai George HW Bush. No Brasil, o Adido de Imprensa do Consulado Geral dos Estados Unidos, Michael Greenwald tratou de desmentir a notícia, alegando que tudo não passava de uma brincadeira, que nunca houve estudo para medir o QI dos presidentes americanos e que o Instituto Lovenstein na realidade nunca existiu.



Realmente, não é à toa que tudo isso soa como uma grande balela. Na verdade quem inventou a história da maldição de George III foi Leandro Konder, do Jornal do Brasil. O tal estudo dos QI´s nunca existiu e foi inventado por Werner Lovenstein e Patricia Dillams, segundo publicou o Sidney Morning Herald, inclusive neste suposto estudo, coincidentemente o QI do republicano George W Bush é exatamente a metade do QI atribuído ao Democrata Bill Clinton, no caso mais de 20 pontos superior ao de Albert Einstein, por exemplo.



A George W Bush são creditadas algumas citações e declarações das mais incongruentes e desconexas, verdadeiras pérolas, como por exemplo:



"A grande maioria de nossas importações vêm de fora do país". Ou:

"Aprenderemos com nossos erros. Nem que para isso tenhamos que errar". Ou:

"Se não obtivermos sucesso, corremos o risco de fracassarmos". Ou:

"Eu creio que nos dirigimos de modo irreversível no sentido de mais liberdade e democracia, mas isso pode mudar". Ou:

"Nós estamos preparados para qualquer imprevisto que possa ocorrer ou não". Ou ainda:

"Nós vamos ter o povo americano melhor educado do mundo".



Bem, folclores e lendas à parte, deixando-se de lado as atuações burlescas e alegóricas, ignorando sua insanidade ou tirania, a verdade é que George W Bush revelas grande vocação para a instabilidade e afinidade com conflitos generalizados.



Sua decisão de não assinar o Tratado de Kyoto, que busca a limitação de emissão de gases poluentes na atmosfera, sua indiferença à Conferência Antiracista de Dubar, seu apoio incondicional às atrocidades israelitas contra os palestinos, seu ataque paranóico ao Afeganistão, sua obsessão doentia aos lençóis petrolíferos do Iraque, capaz de deflagrar um conflito armado e outras manobras que primam pelo desequilíbrio, insensatez e o império do caos, nos remetem a uma fábula que falava de um homem insano, cuja paz residia no seio das guerras.



Carlos Alberto Coelho

www.denunciavadia.hpg.com.br



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