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Humor-->A lição da "bicha" -- 26/03/2004 - 09:58 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos





A lição da "bicha"





O velório ainda acontecia e o falecido – uma bicha assumida que tinha dado adoidado durante toda a sua vida – já estava enfrentando uma fila enorme onde se encontravam as pessoas que tinham morrido naquele dia e esperavam a sua vez para entrarem no céu.
Uns entravam, outros tinham a sua entrada proibida e quando ele finalmente chegou aos portões celestes um anjo lhe disse:

- Você pode entrar, só que antes tem que me responder uma pergunta. Pra que serve o cu?

A “bicha” falecida olhou para o anjo com um olhar safado e falou toda melosa e cheia de convicção:

- Há meu querido, que pergunta mais fácil de responder. Serve pra gente se encher de prazer engolindo com ele um pau bem grande, enfiar nele vibradores, cenouras, pepinos e um monte de coisas mais. Pra tanta coisa gostosa que você nem imagina.

O anjo olhou para a “bicha” com pena e falou que infelizmente a resposta não estava correta. Deu pra ele um comprimidinho rosa e mandou que ele voltasse a Terra, o tomasse com um pouco d’água e depois retornasse até ali.
A “bicha” fez o que o anjo mandou.
Tomou o comprimidinho e um pouco depois começou a sentir uma forte dor de barriga. Correu então para o banheiro e ficou ali defecando uma diarréia dolorosa por dez minutos seguidos.
Quando o mau estar finalmente passou ele voltou até o céu.
O mesmo anjo o recebeu novamente e lhe disse que ele ainda não estava preparado para responder a pergunta. Deu pra ele dessa vez uma pastilha amarela, do tamanho de um caroço de soja, e disse-lhe que a tomasse e depois tornasse a voltar.
A “bicha” fez novamente o que o anjo mandou.
Engoliu a pastilha e logo em seguida estava de novo no banheiro. Dores horríveis em seu ventre o mantiveram lá sentado dessa vez por quase uma hora e quando ele terminou a cagada subiu até o céu novamente.
O anjo percebeu que ele estava branco e extenuado, mas o seu olhar clínico notou uma ponta de um sorriso safado em sua cara. Impediu de novo a sua entrada e dessa vez e lhe deu uma outra pastilha, mandando que ele a tomasse.
Ele olhou pra ela e viu que era marrom e do tamanho da semente de uma ameixa. Ficou assustado com as conseqüências do efeito que ela lhe causaria, mas não ousou desobedecer ao anjo.
Quando a “bicha” tomou essa pastilha o efeito foi quase mortal. Ficou no banheiro dessa vez por mais de doze horas dando uma mega cagada. Quando ele saiu de lá tinha fissuras no cu, hemorróidas múltiplas, e ele parecia uma flor desabrochada.
Quando chegou novamente no céu o anjo tornou a fazer a pergunta pra “bicha”:

- Pra que ser...

Antes de o anjo completar a pergunta ele respondeu com duas palavras e dessa vez sem nenhuma afetação:

- Pra caga.

- Muito bem meu filho, o anjo falou pra ele sorrindo. Dessa vez você aprendeu a lição e respondeu certinho. Pode entrar e seja bem vindo ao céu.




CARLOS CUNHA







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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites

dacunha_jp@hotmail.com







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