As pesquisas comprovam: de 70% a 80% da população não está contente com o atual governo. Diante dessa afirmação, pergunta-se: como é que os candidatos a governador, deputados e senadores estão na frente nas pesquisas eleitorais? Onde está o voto para a oposição?
As pessoas querem mudar, mas a maioria delas não têm consciência da mais importante decisão ao escolher seus candidatos: a ideologia dos partidos políticos.
Enquanto há gente sendo acusada pelos casos de corrupção por grilagem de terras, companheiros e candidatos tucanos prometem cursos profissionalizantes e cestas básicas.
Tapando o sol com a peneira e agravando ainda mais os problemas, tais candidatos recebem os votos do povo que crê estar escolhendo o melhor. Pura ilusão. Ao oferecerem cursos profissionalizantes há um jogo de interesses: os candidatos querem trabalhadores que sejam seus empregados, que trabalhem como mecânicos, pedreiros, e outros, em suas empresas (por exemplo: construtoras), embora em seus planos de governo, não incluem a bolsa universitária. O interesse é deixar o povo apenas como empregado e não torná-los universitários pois futuramente poderiam lutar pelo poder, porque assim eles se tornariam seus concorrentes, por isso dão mais apoio à formação profissionalizante.
O exemplo da cesta básica pode ser explicado por uma das ocorrências mais comuns do dia-a-dia: pedintes no sinal de trânsito. Todos sabem que dar dinheiro a estes é prejudicial para eles mesmos. Isso os incentiva a continuarem nas ruas, usando o dinheiro apurado para a compra de drogas e marginalização. Exatamente como isto, acontece com a cesta básica. Os pobres precisam, sim, do alimento no momento, mas não entendem que isso os prejudica. A maior necessidade é a educação!
É aí que entram os partidos de esquerda. Mais precisamente o PT (Partido dos Trabalhadores). A prioridade de um bom governo deve ser educação, antes mesmo de emprego e saúde! Não há como mudar tudo a curto prazo; é preciso investimento educacional, pois sem este não haverá médicos (para a saúde), profissionais bem estruturados, nem mesmo professores qualificados.
A defesa dos partidos esquerdistas por uma melhor distribuição de renda vem desde as bases socialistas. Essa política amenizaria problemas de fome e violência. Bem alimentado e mais politizado, o povo estará apto para o mercado de trabalho. E assim, a partir de uma base bem estruturada começa-se a construção da “pirâmide”.
Tendências socialistas visam o bem da comunidade, o bem SOCIAL. Agora, basta apoio e mobilidade para começar a construir a pirâmide, para o desenvolvimento!
-Esclarecimento final:
Geralmente as pessoas (principalmente elite da oposição aos esquerdistas) confundem o voto petista e associam estes aos pobres. Sim, alguns são, e qual é o problema? Alguém é menos humano por causa disso? Simplesmente o que há é o preconceito, e se a pobreza existe, os maiores culpados são os que acusam, que querem poder individual (os que buscam seus próprios interesses), e que talvez pensem que uma sociedade mais igual iria tirar seus méritos. Não se conscientizam de que não é preciso tirar e dar aos pobres, mas sim apoiá-los para que cresçam e alcancem, por seus merecimentos, uma vida mais digna. “Mais do que dar o peixe, é necessário ensinar o povo a pescar!”.
A lei já diz: “Todos são iguais”, mas isso não acontece na prática. A ganância supera o amor. Temos que batalhar, fazer o povo enxergar, principalmente os mais carentes. Não há desenvolvimento de apenas uma classe social, é preciso desenvolver o todo.
PS: Casos de grilagem e corrupção citados são referentes ao DF.