Tudo a mesma coisa. Piadas que só eles entendem, Latino-americanos sendo prejudicados, muitos vestidos exuberantes e sempre tem algum premiado que tem mais gente para agradecer do que comportam os 30 segundos que lhe cabem.
Nos outros anos era muito difícil não se entregar ao sono, ao se tentara assistir a entrega do Oscar. Nessa 77ª edição, algumas alterações discriminatórias, no que tange a entrega da estatueta, agilizaram a cerimónia. Hilary Swank, a vencedora de melhor atriz com o filme "Menina de Ouro", ao receber a estatueta desfilou seu discurso com comentários sobre sua infància no interior, e seu agradecimento a Eastwood, que foi premiado melhor diretor. Como ela se delongou a musica de saída do "premiado" começou a ser avolumada, mas a moça não se intimidou e gritou "- não adianta colocar essa musica eu ainda não cheguei em Eastwood" se referindo a Clint Eastwood que dirigiu e contracenou com ela.
O premio de melhor canção foi para "Al Otro Lado Del Rio", de Jorge Drexler, do filme "Diários de Motocicleta" canção essa que antes foi interpretada por Carlos Santana e "avacalhada" por Antonio Bandeiras. Péssimo cantor, Antonio bandeiras foi propositadamente colocado para interpretar a canção, para passar a idéia de que os Espano-Americano são bem recebido por Hollywood, entretanto o autor da canção não pode interpretar sua própria musica.
Na primeira fileira a modelo brasileira ao lado de Leonardo Di Caprio, a moça parecia apenas uma concubina de luxo ao lado do balofo baixinho e "branquelo" Di Caprio.
Para nós pobres mortai que assistimos pela TV aberta (Globo) tivemos que nos contentar com os comentários primários de Wilquer e a narrativa insólita de Roberto Machado. O SBT largou o osso e a Globo pegou de ultima hora. Eu preferia os comentários do Rubens Evald Filho.
Senti falta de Jack Nilcolsen, que sempre aparece na platéia...