Comprei-o no hipermercado
da paixão...
embrulhei-o depois de arder,
tal tição,
e pude por fim ver,
o seu bater,
acariciei-o,
fio de vida,
vermelho,
cheio...
Fagulhas rubras
doridas de musculação.
Era a cor deste poema,
no centro era vermelho,
por dentro ficou doente,
tal estrela cadente,
em noite escura.
Libertou-se do papel
e fugiu para o interior espaço!
Em letras fulgias
rescreveu o seu pedaço,
em forma de singular MULHER...
No centro continuou vermelho
aberto,flor,
coração de Amor!
Elvira:) |