Lábios que se tocam num querer molhado…
Pernas entrelaçadas,
Jamais libertadas.
Corpos transpirados…Húmidos de tanta luta.
Dois seres deixam-se percorrer pelo desejo,
De um poço sem fundo.
Um querer mais forte que a própria alma,
Deixa-os esfomeados…
A luta acaba…A fome permanece.
…Respiram.
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