Continuação...
Aqui, na Usina de Letras, como tanto alardeia o Clésio, alguns tem sido habilmente ‘manobrados’, insuflados e ‘manietados’. Uma urdidura simples mas sutil a ponto de verem o próprio reflexo, virado. Só que ele atribui esta situação a uns e eu, a outros. Divergimos frontalmente neste ponto.
Algumas pessoas se envaidecem demais com a virtualidade. Expõem assim, nua e cruamente a pobreza do meio em que se encontram e de suas experiências. É bem pior do que tapar o sol com uma peneira. Mais se assemelha à história do Rei Nu.
A pretexto de fortalecer uma posição grupal, desfazem-se dos outros. Riem, troçam de si mesmos... Brincam com palavras como ‘molequinhos e molequinhas’ riscam um palito de fósforo extasiados por ver a transformação do nada, em fogo.
Quisera acreditar numa boa proposta... Mas ela se escancara em um “Grande Nada” que para se alimentar tem que haver uma ruptura, a escolha de um ‘Cristo ou de um Anticristo’. Tem que haver a seleção de alguém para que um bando se fortaleça como fazem as hienas ao buscar para si um pouco de ‘carniça’ haja vista que não caçam... São só predadores.