Em seu cordel de despedida, RUBENIO disse algo que traz uma verdade prática e inegável:
"Tudo que um dia começa,
Um dia também termina;
Tudo muda, tudo passa,
É esta a nossa sina.
Não chores por mim, Cordel;
Don’t cry for me, Usina!"
CAMÕES também falou, em sua lírica, sobre a "inconstância das coisas":
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança,
Todo mundo é composto de mundança,
Tomando sempre novas qualidades."
Camões e Rubenio, expressando a mesma mensagem.
O lusitano, com uma linguagem nobre, mas singela, e bem aproximada de nosso "brasileirismo"...
O meigo nordestino, escritor, poeta , cantor, violeiro e menestrel.
Cordelista de "dar água na boca" - se é que este termo se aplica aqui - Quero lá saber... de dizer agora as "coisas certinhas". Quero mesmo é dizer que esse tal de RUBENIO MARCELO nada deve a nenhum Camões, Dante, Homero... Ele está entre, ou "acima" deles.
Tenho dito!
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