Oh! Minha rica Língua Portuguesa... Que os humildes não te cerceiam, na sua modéstia, a elegância primorosa do estilo elaborado.
Pois tu, ó musa do Lácio, tens o brilho dos gáudios seculares que na tua forma, embora simples e pura, a perfeição exigem, ainda que em tênue expressão do vernáculo singular...
Não saiam impunes aqueles que o teu sacrário ultrajam. Morte aos assassinos de tua estirpe nata!
Que a mediocridade jamais te assalte. E nem os barbarismos, que deliberadamente te ferem a linhagem, possam proliferar...
Tu... Só tu... Amada Deusa que, na tua singela brasilidade, crias a mais doce expressão e demonstras, com garra, a tua evolução em sincronia com o mundo, cuja mudança se faz mister!
E num crescente aroma desta Terra, gigante pela própria natureza, és cada vez mais
VERDE-AMARELA...
És “lingüisticamente” Bela!
És BRASIL!
Mas que a brasilidade
desta doce Língua Mãe-Gentil
possa roçar, sempre,
a língua de Camões... |