Quando os desafios não mais te incentivam;
Quando velhas tristezas não acordam rancores;
Quando não mais procuras por novos amores
Quando nada consegue excitar teus humores;
Quando a morna rotina não mais te incomoda;
Quando o teu sonhar não mais se renova;
Quando só te emocionam antigas cantigas;
Quando só te acalantam lembranças amigas,
Saibas que desse marasmo és um prisioneiro
E que tens a Saudade como vil carcereiro;
Mas, acredites que nunca estarás perdido
Se, pelo menos em sonhos, ainda fores menino.