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cronicas-->De volta ao passado -- 04/03/2005 - 10:18 (Antonio Jose Laurindo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quem dentre nós, caipiras do interior, não teve a oportunidade de quando ainda criança ou mesmo jovem adolescente, de realizar alguns dos prazeres mais saborosos de quem teve uma infància livre, na fazenda no sítio ou mesmo no campo, beber água gelada na mina, tomar banho pelado no rio, procurar ninho de galinha caipira no mato, caçar de estilingue, debulhar o milho para a galinhada no terreiro, são pequenas coisas que quem já viveu jamais esquece e contribue para a formação de um adulto consciente e feliz.
Eu tive a felicidade de Ter tido uma infància recheada com todos esses ingredientes mas com o decorrer do tempo a loucura e correria da vida na cidade, havia me esquecido de como tudo isso é tão bom e nos faz um imenso bem.
Dia desses a convite de um sobrinho que não havia tido uma infància como essa tão saborosa e que acabara de tomar gosto por ela, me convidou para uma idazinha até o sítio em que está cuidando e desfrutando para um amigo da capital, pouco mais de cinco minutinhos de carro da cidade até lá, retornei-me ao passado, veio-me na lembrança tudo aquilo que já havia vivido e que houvera trocado pela tão sonhada prosperidade que a maioria de nós seres humanos almejamos, percebi o quanto de qualidade de vida que deixei de desfrutar trocando o ar puro do campo a liberdade ilimitada que lá podemos desfrutar, pela cidade pela modernidade, pelo conforto e pela desenfreada competição que é nossa vida globalizada de hoje.
Logo mais a noite fui participar de uma Gincana "a Primeira Gincana da Solidariedade de nossa cidade Doçura, promovida pelo fundo Social de Solidariedade do município convidado que havia sido para participar pelo time da Liga de Assistência Imaculada Conceição, já que os grupos que participariam da Gincana eram formados pelas Instituições Sociais do Município, havia participado uma certa vez de uma gincana quando ainda adolescente, outro fato que me remeteu novamente ao passado, apesar de já não ser mais tão jovem, aceitei o convite e confesso que me fez um bem enorme, no final acabamos fazendo o maior numero de pontos dentre as equipes participantes e fomos vencedores, o que não é tão relevante porque somente o fato de participar de uma confraternização tão linda, tão bem organizada já foi uma vitória, tive a oportunidade de rever velhos amigos, que estão sempre lado a lado no meu cotidiano, mas que diante dessa veracidade da vida moderna mal paramos para cumprimentar ou dialogar, oportunidade também tive de aprimorar meus conhecimentos e aprender com as perguntas e as respostas dos mais variados assuntos. Como é bom aprender, sempre renovar nossos conhecimentos, travar diálogos, discutir antagónicos, eu vejo hoje em nossos meios de comunicação que poderia ser um grande instrumento de ensinamentos e de transferência de conhecimentos, poucos programas são aproveitados ou mesmo assistidos pelos telespectadores, "O Show do Milhão", por exemplo é uma espécie de Gincana que leva o conhecimento a milhares de Lares Brasil, o telecurso Segundo Grau é outro programa que se realmente acompanhado leva conhecimentos importantíssimos aos telespectadores.
Outras Gincanas devem ser realizadas, fica aqui meu incentivo para os organizadores da 1a Gincana da Solidariedade de Américo Brasiliense, para que formulem novos eventos desta mesma natureza, ampliando a participação para outras pessoas, para que através da confraternização obtenham conhecimento e cultura.
Parabéns aos organizadores, obrigado as pessoas que me convidaram, um abraço a todos os participantes e fica aqui um convite meu para todos, que sempre que puderem, voltem a beber água da mina, a tomar um banho de rio, a semear milho as aves, a ouvir o canto do Sabiá , isso faz um bem enorme.

Laurindo (direitos reservados)
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