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Cronicas-->O Que é Amor? -- 03/03/2005 - 23:33 (Edison Carmo das Graças Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não necessitamos ir longe para constatar a falta de amor no mundo. Ora, se o mundo precisa tanto de amor, como entender esse sentimento? É possível que este seja um dos maiores problemas que o homem se depara desde quando veio povoar a terra.

A palavra amor envolve tão variada gama de sentidos que vale atermo-nos por instantes aos seus significados. Existe amor de indivíduo centrado em si mesmo. Como o do narcisista, calcado no egoísmo, que se preocupa apenas com o bem-estar próprio. Em outro extremo, o amor incondicional, de uma pessoa por outra, onde não há limites na forma de se expressar.

Quando alguém ama, deseja à pessoa amada toda sorte de bem que almejaria para si, dispensando-lhe cuidados iguais àqueles tidos consigo mesmo. Exemplo, o amor do pai a um filho e a uma filha é capaz de levá-lo à sujeição de sacrifícios para protegê-los.

Os gregos, ao se depararem com esta variedade de significados contidos na palavra amor, buscaram decifrá-lo. Amor "Eros" é a palavra utilizada para indicar amor apaixonado e sexual. Amor "Phileo", amor altruísta, universal, que se preocupa com o próximo e se manifesta na caridade. Amor "Ágape" é a mais sublime expressão de amor, capaz de levar o indivíduo a dar a própria vida em favor de seus semelhantes. Noutras oportunidades falaremos deles.

Os índios "Kraós" consideram o "estómago" uma das partes mais importante do corpo. Para eles é o lugar de onde flui os sentimentos e as emoções humanas. Já algumas tribos da região amazónica crêem que a "garganta" seja o órgão de onde emanam todas as emoções. Imaginem uma declaração do tipo: "Eu te amo com todo o amor de minha garganta". É engraçado não é mesmo!

Às vezes nos sentimos dessa forma, como que de olhos vendados, a tatear o corpo para conter com as mãos o pulsar deste intrigante sentimento chamado "amor". O curioso é que nós também temos nossas manias. Para nós o coração é a fonte de amor, porquanto uma vez feridos nossos sentimentos a dor parece apertar bem fundo no peito, dentro do coração.

Cientistas tentaram provar que a falta de amor pode levar a espécie animal à autodestruição. Para isto, desenvolveram uma experiência com macacos. Embalsamaram uma macaca e a sustentaram com estrutura de arames. Puseram-na no centro de uma jaula e dentro da jaula um macaquinho órfão. Em outra jaula colocaram outro filhote em companhia da mãe.

Em dias alternados e por breve período faziam soar, inesperadamente, várias sirenes com um barulho infernal. Os pequenos macacos assustados corriam para se proteger e abraçavam-se às macacas. O pequeno órfão apavorado ao se abraçar com a macaca embalsamada sentia naquele corpo: frieza, abandono e desabrigo.

Ao mesmo tempo, o outro filhote se protegia nos braços da mãe, encontrando nela abrigo, afeto e refúgio. Este, com o correr dos meses, apresentava comportamento perfeitamente normal, diferentemente, do pequeno órfão o qual apresentava conduta alterada e sinais evidentes de agressividade. Ao término da experiência, o filhote abandonado não conseguia mais conviver com o bando, pois passara a atacar os outros macacos. Eis aí o porquê de tantas guerras!

Para concluir eu gostaria de deixar para vocês um dos mais lindos poemas que já li acerca do amor.

O Amor

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos,
E não tivesse Amor, seria como o metal que soa
Ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom da profecia,
E conhecesse todos os Mistérios e toda a ciência,
E ainda tivesse toda a fé,
De maneira tal que transportasse os montes,
Se não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda minha fortuna
Para o sustento dos pobres,
E ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado,
Se NÃO tivesse Amor, nada disso me aproveitaria.
. . . O Amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba . . .
(Primeira Carta ao Coríntios 13)

Brasília (DF), 02/05/2005
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