De quando em quando
Os braços da solidão vem e me assola,
Recordo-me dos tempos de outrora
Dos amigos, amigos meus.
Envolto no manto das recordações
Entre turbilhões de alegria, entristeço;
É que meus pecados não esqueço
Perdão rogo a vós e a Deus.
Perdão amigos, amigos meus;
Se meus desatinos esculpiram feridas
Que hoje sangram, mesmo antigas,
Perdoados estão os teus.
Perdão amigos, amigos meus;
Desejo-lhes um suave caminho e longa estrada,
Se o destino não nos permitir uma nova parceirada,
Desejo-lhes um feliz adeus.
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