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Cartas-->a Gilson Chagas -- 30/09/2003 - 23:15 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Teresina, PI, 4 de fevereiro de 2003

Meu caro Gilson Chagas,

Li o capítulo de seu livro todo, com toda a atenção possível, se bem que não de uma vez só.Algumas partes foram relidas. Com toda a experiência de leitura que tenho, acredito que peguei o veio geral do que pretende seja ele: um guia para os jovens e também um livro indispensável para os pais que tenham filhos adolescentes e jovens. Embora não concordando com a frase de que “As coisas que a natureza humana produz são imoralidade, impureza, ações indecentes, adoração de ídolos, feitiçarias, inimizades, brigas, ciumeiras, acesso de raiva, ambição egoísta, desunião, paixão partidária, invejas, bebedeiras, farras e outras coisas parecidas como essas”, porque sei que a natureza humana está junta com a divina em todo homem como estava no Filho de Deus, posso entender que você isto não explicou: “quando ela vem ou atua separadamente, quando ela não considera a outra parte, a parte boa, divina, da alma”. Não sejamos extremistas. Quem faz a separação entre a natureza humana e divina? Onde fica o limite? Acho que não ficou bem explicada aquela página, a de nº 4, no que diz respeito ao caráter da natureza humana, criada por Deus. E o livre arbítrio? Ali há uma imensa lacuna a explorar.
Mais abaixo, na mesma página, você cita sem citar o nome, uma frase de Jean-Paul Sartre, filósofo francês, não cristão, “o inferno são os outros”, fundamento da sua (dele) doutrina existencialista. Realmente não se pode pensar assim. O inferno somos nós mesmos quando não entendemos o outro, os outros. O cristão há que entender o irmão. E todos do gênero humano somos irmãos, que é um passo para sermos irmãos em Jesus Cristo, o filho de Deus, o que veio pregar o perdão, a compaixão, a bondade, em todos os sentidos, mesmo quando nos batam num dos lados da face sejamos capazes de entregar a outra face.
Você só escreve o que está escrevendo porque entende que “os outros estão errados”, os que não agem conforme a Bíblia, conforme os mandamentos de Deus e de Cristo, um dos quais é a misericórdia, a compaixão, o perdão. Então você escreve esse livro é para todos, sejam cristãos ou não. Se o livro não é pra ele, ele não vai lê-lo, se ele não vai lê-lo, como poderá conhecer o que o jovem deve fazer, se ele também não tem conhecimento da Bíblia por que é um livro difícil e pode causar por seu tamanho até medo? Não trabalhe com a exclusão, Jesus não trabalhou com ela, de forma algum. O Juízo Final não é agora, não somos nós quem vamos julgar no Juízo Final.
Tirante o que lhe falei ao telefone, são estas as observações que tinha a fazer. Quanto ao estilo, você escreve bem, com fluência e alguma influência do jornal e do rádio, mas escreve com clareza e inteligência. Meu caro amigo, a frase curta, o pensamento lógico para a fácil compreensão, usando a melhor tradução bíblica, são as coisas que você deve prezar mais e ficar com elas sempre em mente. Ao contrário do que pensam os elitistas e “sábios” (de uma sabedoria que não tem nenhuma utilidade prática), isto não é menosprezar os jovens, os leitores de modo geral, é querer o melhor para eles. Quem alguma coisa diz com clareza, não gerará obscuridade nem outras interpretações. E é isto que Deus quer. Imaginemos que os Evangelhos foram escritos há quase dois mil anos e ainda hoje são bem entendidos, não obstante as quatro línguas por que alguns deles passaram. Isto é que é clareza, isto é que verdade.
Continue na sua bela intenção de doutrinar os jovens para o amor verdadeiro e para a prática sexual saudável.
Abraço afetuoso do amigo
Francisco (Chico) Miguel de Moura




OBS. 1 - O livro que lhe falei é “SUPERANDO O CÁRCERE DA EMOÇÃO”, Autor: Augusto Jorge Cury; Editora: Academia da Inteligência; Endereço: Rua Tiradentes, 45 – Sala 1 – Centro – Caixa Postal 99 – CEP: 14770-000 COLINA (SP)

Obs. 2 – Se eu estiver errado, faça de conta que eu não disse nada.

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