Tudo figura no mar da sabedoria
e transforma alma, num reluzente douro.
O homem reconhece sua melancolia
e jáz escondido um náufrago tesouro.
Ó Senhor - que me faças enxergar o óbvio,
tire-me da angústia de não fazer nada.;
não deixeis continuar de coração frio,
traga-me o reencontro da paz consagrada.
Quem dera abrir as portas do paraíso
e vestir os alvos mantos - túnicas santas.
Louvar e cantar num glamuroso lirismo,
viver na harmonia como umas outras tantas.
Luz - como diria Dante, no leito de morte.
Ó celeste, dai-me a.; como quisera o poeta.
Não me julgo tão grande, de coração forte,
mas inflame, buscando o alcançar da meta.
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