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Poesias-->Época das correntezas -- 28/08/2008 - 10:26 (Agostinho M. da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nos braços das saudades

Relembrei o meu passado

Nele o meu primeiro amor

Era uma noite de dilúvio

Havia correnteza no rio

Levando um anjo em gritos

Meu céu que estava escuro

Premissa de futuro sujo

Não tinha como não socorrer...

Mergulhei nas águas profundas

Uma anja toda ensopada

Levei ao meu apartamento

Bendita aquela enchente...

Ficamos por muitas noites

Não dormi era uma constante

Varávamos os dias mutuamente...

Havia vida lá fora

Meu coração insensato

Procurava outro bem...

Nas caronas pensadas

Da anja um pouco enciumada

Cansada dos meus deslizes

Ouvi o primeiro adeus...

Muitos risos, hipócritas lágrimas!

Fui ao inferno muitas vezes...

Nas lembranças dos poemas

Na retina da memória

Muitas musas; idolatrei...

Agora já cansado

Dos juramentos engendrados

Olho seus olhos vidrados

Confesso que estou apaixonado

Mas cuidado amor!

Está chegando à época das enchentes

Das correntezas...



Fim.

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