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Humor-->O Que é Bom A gente Repete -- 11/03/2004 - 19:11 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mulheres
(por Domingos Oliveira Medeiros)


Não se fala noutra coisa
Numa roda, conversando
O homem não tem assunto
Acaba nelas falando
Alguns até exageram
Fazem contas, enumeram
Quantas estão namorando

Duas, quatro, cinco ou mil
Diz o João sentado ao lado
Fala da cor do cabelo
Não se sente encabulado
Diz que é homem verdadeiro
Conquistador rotineiro
Sempre bem acompanhado

De uma bela mulherona
Assim começa a discussão
E todos passam a falar
Dando a sua opinião
Sobre tipos e maneiras
Cariocas ou mineiras
Caboclas de lá do sertão

A mulher interessante
Uma loira extrovertida
De perna bem alongada
Mulher bastante vivida
Ou a mocinha de trança
Com o cheiro de criança
No limiar dessa vida

E assim vai a conversa
Tomando rumo crescente
No mundo da fantasia
Do fundo da nossa mente
Seios fartos ou pequenos
Lábios grossos ou amenos
Nascem do inconsciente

Mulher de qualquer idade
Vai desfilando na mesa
De todo tipo e tamanho
Que tenham ou não beleza
Pra gente pouco importa
A mulher sempre conforta
A razão da natureza

Mulher séria ou engraçada
Cintura grossa ou fina
Pé pequeno ou maiorzinho
Qualquer coisa de felina
Mulher viúva ou solteira
Da PM ou marinheira
A conversa não termina

Mulher que passa ligeiro
Mulher de andar provocante
Mulher muito perfumada
Muito sex , insinuante
Mulher de calça comprida
Rebolando na avenida
Sob o sol escaldante

Tímida, introvertida
Recatada, elegante
Alta como a girafa
Gorda como elefante
Todas têm o seu charme
É bom que você se arme
Aproveite esse instante

A mulher que chora muito
A que sempre não reclama
Nem quando você esmorece
E não se ajeita na cama
A mulher que lhe apetece
Seu desejo logo cresce
Põe em jogo sua fama

Mulher que trabalha em posto
Completando a gasolina
Troca o óleo com jeitinho
Faz bem feito a faxina
Cuida bem do macacão
Motorista de caminhão
Ela nunca se amofina

Tem a mulher de estrada
A da curva perigosa
Acena e pede carona
De longe é muito gostosa
Mulher esperta e astuta
Ela é a prostituta
Sofredora e carinhosa

Ciumenta e agressiva
Não gosta de ser traída
Mulher que ama bastante
Está sempre precavida
Entrega seu corpo e alma
Mas ela nunca tem calma
Sua paixão é sofrida

A conversa não termina
Só pára naquele dia
Quando a gente pede a conta
Encerrando a confraria
Pelo frio, é inverno
O tempo virou inferno
Logo no mês de Maria

Saímos falando dela
De avental pondo a mesa
Com seu olhar carinhoso
E com tanta gentileza
De todas a mais bonita
A companheira infinita
A nossa mãe, com certeza





Parabéns para todas elas.
08 de março de 2004






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