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Cronicas-->Em Busca da Terra do Nunca -- 27/02/2005 - 21:29 (Ivan Guerrini) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Final de tarde, cansado de reuniões para resolver problemas patéticos de professores patetorantes, reuniões sobre aqueles professores que, sem o saberem, não ensinam e nem motivam seus alunos. Depois da energia marciana dissipada, me acalmei e me pus a pensar profunda e serenamente. Pensar, inicialmente num nível de Mercúrio, depois de Urano, além, bem além do convencional. Quem entenderia? Boa pergunta! Olhando as nuvens do paraíso do alto, as montanhas do meu doce lar, meditei, viajei, fui fundo. E, viajando e sonhando nas asas dos espíritos dos ares, bem além de uma simples utopia, ardentemente desejei. Ah, Senhor, como gostaria de encontrar uma escola onde nunca mais se falasse de sistema fechado controlado pela entropia. Ah, como gostaria de ver na universidade um ensino sem o exagero do reducionismo e onde só o lado bom e construtivo de Descartes fosse enfatizado. Como gostaria de estar numa escola onde os alunos fossem tão livres quanto responsáveis pelos seus atos e onde os professores desejassem, antes de ganhar poder e status, a plena realização dos alunos. Ah, Senhor meu Deus, como gostaria de viver todos os dias numa escola onde o ambiente fosse tão gostoso que os alunos sentissem vontade de ficar mais e mais. Seria possível, meu Deus, uma escola onde os professores não usassem o poder das notas para segurar alunos em salas, e não fizessem alunos e sociedade em geral sentir nojo do meio acadêmico? Seria possível, meu Deus, um hospital-escola onde os médicos não obrigassem os pacientes a crer naquilo que eles mesmos não crêem? Um hospital-escola numa universidade onde os cuidadores efetivamente cuidassem do outro? Onde os médicos oferecessem opções naturais aos seus pacientes e não fossem tão prepotentes? Seria possível, meu Deus, uma escola com um hospital onde os médicos não quisessem tirar o Seu lugar? Sei que fui longe, longe demais. Foi uma catarse em sonhos, devaneios. Depois da viagem, pouco antes de voltar, suspirei e entendi algo que não se enquadrava no texto, algo aparentemente insano. Usei um pouco da razão para dosar o insano irracional, filtrando os raios violetas do "maluco-beleza", graças a Deus sem efeito de nenhuma droga, só do desejo de voar. Talvez seja esse um pedaço geralmente não compreendido de Urano, apesar de sempre presente em quem se deixa levar. Aí, numa interface de frio com calor, verde com azul, calmaria com brisa gostosa, temperatura amena, bem acima do conhecido chão, compreendi o sentido da busca de J. M. Barrie em "Finding Neverland". Descobri que todos nós temos um Peter Pan dentro de nós. Aliás, vários, com várias Neverlands. So, which are yours? Time to say it. Do not take too long to find it out and do not give up in your search if you´re already on the road. Right now, go ahead. Go, go, go! It´s really feasible and promising!
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