Ele descobriu sua vocação e, a despeito de tudo e de todos, seguiu seu mister.
_ O senhor está certo!
_ Como! Este assunto não lhe diz respeito. É uma discussão pessoal.
_ Eu sei, senhor! Ainda que os ânimos esteja alterados e a sua proposta apareça num primeiro momento, impertinente, quero dizer que o senhor tem razão. Daí, a minha intervenção. Pelo fato de que a Razão lhe assiste, pode se tranqüilizar. Pode diminuir a voz com discrição assim como pode voltar a sorrir...
Um momento de silêncio se fez. O rábula fora ousado. Não tinha a formação para fazer juízo ou pleitear causas mas, o exercício de racionalizar e a percepção dos valores não é matéria dos currículos escolares. Isso, ele sabia, e sabia muito bem.
Olharam-se nos olhos e então o homem se desarmou de espírito...
_ Tens razão. Se a razão me assiste, não tenho porque me angustiar e debater-me buscando assim declará-la. Obrigado!
O rábula saiu satisfeito por ter conseguido aprender mais uma lição. As lições da Vida funcionam na prática. E, via ali que alguns exemplos são melhores que outros.