Atou as duas metades com bastante força. Uma delas teimava em escorregar. Pegou então um barbante forte e deu várias voltas no fio, segurando as partes coladas uma a outra. Quando voltou, estavam separadas de novo.
Passou cola, colocou um peso em cima. Não deu certo.
Com raiva, sentou-se na metade de cima e ficou lá durante mais de uma hora. Nada.
Comprou cola mais forte, amarrou novamente. As metades teimavam em não se juntar.
Então uniu as duas metades com cola e prendeu-as firmemente com várias voltas de um fio de arame bem grosso. Pronto, agora não se soltariam, pelo menos enquanto estivessem presas com o arame.
Cansada, deitou-se e adormeceu. Foi acordada por um estrondo. Coração disparado, saiu pela casa procurando saber o que acontecera. Então viu.
As metades envoltas no fio de arame haviam caído de cima da mesa. O fio continuava intacto mas as metades haviam-se rompido em várias partes. Transformadas em quase pó, espalhavam-se no chão.